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Irã afirma que acordo nuclear está "ao alcance das mãos"

Chanceler iraniano reafirmou a natureza pacífica das ambições nucleares de seu país

Chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif: "o programa nuclear do Irã não procura construir armas nucleares. Nós não queremos armas nucleares" (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 08h57.

Teerã - O ministro das Relações Exteriores iraniano , Mohamad Javad Zarif, afirmou nesta quinta-feira que um acordo sobre o desenvolvimento do programa nuclear do Irã com os países do Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia e Reino Unido, mais a Alemanha) está "ao alcance das mãos".

Zarif fez a declaração em Genebra (Suíça), onde participa das negociações sobre o tema, segundo a agência oficial iraniana "Irna". O chanceler reafirmou a natureza pacífica das ambições nucleares de seu país.

"O programa nuclear do Irã não procura construir armas nucleares. Nós não queremos armas nucleares. Achamos que as armas nucleares não dão segurança a ninguém, e certamente não a nós", disse Zarif.

"Assim que alcançarmos esse entendimento, uma vez que esta histeria (sobre os possíveis riscos de um Irã nuclear) tenha desaparecido, uma vez que esta agitação de medo tenha terminado, então poderemos ter um acordo, um acordo que não vai prejudicar ninguém", acrescentou.

Zarif ressaltou que ele e sua equipe estão preparados para trabalhar sem descanso para chegar a um entendimento.

"Achamos que estamos muito perto, muito perto. E, no entanto, podemos estar muito afastados. Estamos muito perto se houver uma decisão política determinada para se chegar a isso, como disse o presidente americano, Barack Obama", argumentou.

Zarif negocia na Suíça com representantes do Grupo 5+1 sob a premissa de que o Irã reduzirá sua capacidade nuclear para evitar suspeitas de eventual uso bélico em troca do levantamento das sanções econômicas que o Ocidente mantém sobre Teerã.

O Grupo 5+1, com a coordenação da União Europeia, mantém negociações há mais de um ano sobre o conteúdo e alcance do programa nuclear iraniano.

O prazo para conseguir um acordo expira no final de junho, mas ambas as partes concordam que para conseguir cumpri-lo é preciso alcançar um acordo preliminar antes do final de março.

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Teerã - O ministro das Relações Exteriores iraniano , Mohamad Javad Zarif, afirmou nesta quinta-feira que um acordo sobre o desenvolvimento do programa nuclear do Irã com os países do Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia e Reino Unido, mais a Alemanha) está "ao alcance das mãos".

Zarif fez a declaração em Genebra (Suíça), onde participa das negociações sobre o tema, segundo a agência oficial iraniana "Irna". O chanceler reafirmou a natureza pacífica das ambições nucleares de seu país.

"O programa nuclear do Irã não procura construir armas nucleares. Nós não queremos armas nucleares. Achamos que as armas nucleares não dão segurança a ninguém, e certamente não a nós", disse Zarif.

"Assim que alcançarmos esse entendimento, uma vez que esta histeria (sobre os possíveis riscos de um Irã nuclear) tenha desaparecido, uma vez que esta agitação de medo tenha terminado, então poderemos ter um acordo, um acordo que não vai prejudicar ninguém", acrescentou.

Zarif ressaltou que ele e sua equipe estão preparados para trabalhar sem descanso para chegar a um entendimento.

"Achamos que estamos muito perto, muito perto. E, no entanto, podemos estar muito afastados. Estamos muito perto se houver uma decisão política determinada para se chegar a isso, como disse o presidente americano, Barack Obama", argumentou.

Zarif negocia na Suíça com representantes do Grupo 5+1 sob a premissa de que o Irã reduzirá sua capacidade nuclear para evitar suspeitas de eventual uso bélico em troca do levantamento das sanções econômicas que o Ocidente mantém sobre Teerã.

O Grupo 5+1, com a coordenação da União Europeia, mantém negociações há mais de um ano sobre o conteúdo e alcance do programa nuclear iraniano.

O prazo para conseguir um acordo expira no final de junho, mas ambas as partes concordam que para conseguir cumpri-lo é preciso alcançar um acordo preliminar antes do final de março.

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