Insulza rejeita suspensão do Paraguai na OEA por impeachment
"A suspensão na OEA teria implicações econômicas para o país, dado o impacto direto da decisão em outras instituições do sistema interamericano", afirmou Insulza
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 13h28.
Washington - O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, rejeitou nesta terça-feira que o Paraguai seja suspenso da organização continental por causa da destituição do presidente Fernando Lugo, já que isso causaria "divisões e sofrimento desnecessário" ao povo desse país.
"A suspensão na OEA teria implicações econômicas para o país, dado o impacto direto da decisão em outras instituições do sistema interamericano", afirmou Insulza durante uma reunião extraordinária da Organização de Estados Americanos (OEA) sobre a situação no Paraguai.
Ao fazer um relatório sobre a visita que fez ao Paraguai na semana passada, Insulza recomendou criar uma missão da OEA que promova um diálogo no país e "acompanhe os processos que conduzam" às eleições gerais de abril de 2013.
Insulza recordou que a União Sul-americana de Nações (Unasul) e o Mercosul já suspenderam o Paraguai até essas eleições.
"Considero que a adoção por parte da OEA de uma medida similar não contribuirá para atingir nossos objetivos de promover o diálogo e fortalecer a democracia no Paraguai", afirmou Insulza.
Ao não suspender o país, "se evitaria aumentar as divisões dentro da sociedade e do sistema político paraguaio, e causar sofrimentos desnecessários ao povo", afirmou ainda.
O representante do Paraguai na OEA, Bernardino Saguier, disse que seu país está de acordo com o envio da missão da organização para acompanhar o processo político até as eleições no próximo ano.
Washington - O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, rejeitou nesta terça-feira que o Paraguai seja suspenso da organização continental por causa da destituição do presidente Fernando Lugo, já que isso causaria "divisões e sofrimento desnecessário" ao povo desse país.
"A suspensão na OEA teria implicações econômicas para o país, dado o impacto direto da decisão em outras instituições do sistema interamericano", afirmou Insulza durante uma reunião extraordinária da Organização de Estados Americanos (OEA) sobre a situação no Paraguai.
Ao fazer um relatório sobre a visita que fez ao Paraguai na semana passada, Insulza recomendou criar uma missão da OEA que promova um diálogo no país e "acompanhe os processos que conduzam" às eleições gerais de abril de 2013.
Insulza recordou que a União Sul-americana de Nações (Unasul) e o Mercosul já suspenderam o Paraguai até essas eleições.
"Considero que a adoção por parte da OEA de uma medida similar não contribuirá para atingir nossos objetivos de promover o diálogo e fortalecer a democracia no Paraguai", afirmou Insulza.
Ao não suspender o país, "se evitaria aumentar as divisões dentro da sociedade e do sistema político paraguaio, e causar sofrimentos desnecessários ao povo", afirmou ainda.
O representante do Paraguai na OEA, Bernardino Saguier, disse que seu país está de acordo com o envio da missão da organização para acompanhar o processo político até as eleições no próximo ano.