Inspetores de armas químicas estão bem e voltam para base
Equipe que, segundo o governo da Síria, foi sequestrada, encontra-se a salvo e retornou para sua base de operações
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 09h09.
Beirute - A equipe da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) que, segundo o governo da Síria , foi sequestrada na manhã desta terça-feira, encontra-se a salvo e retornou para sua base de operações, informou a OPAQ.
O diretor-geral do organismo internacional, Ahmet Uzumcu, afirmou por meio de um comunicado que os inspetores e funcionários da ONU "estão bem" e foram alvo de um ataque quando estavam se dirigindo para investigar um lugar onde supostamente ocorreu um ataque com gás cloro.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores revelou em uma nota que pelo menos seis membros da missão conjunta e cinco motoristas sírios da equipe tinham sido sequestrados hoje por "um grupo terrorista" na província de Hama.
Segundo o ministério, um comboio com quatro carros da ONU saiu nesta manhã para a cidade de Kafr Zita, no norte de Hama, para investigar recentes denúncias de ataques químicos no local. Rebeldes e governo tinham anunciado um cessar-fogo durante o dia de hoje para permitir o acesso da equipe.
O ministério informou que o comboio foi escoltado pelas forças de segurança sírias até a cidade de Taiba al Imame, de onde continuaram rumo a Kafr Zita por conta própria e sem a proteção das autoridades.
A dois quilômetros de Taiba al Imame, uma bomba explodiu na passagem de um dos veículos, o que forçou seus ocupantes a mudarem para outro dos carros.
Após o incidente, o grupo decidiu retornar para Taiba al Imame. Um dos veículos conseguiu chegar nesta cidade, mas outros dois foram interceptados por "um grupo terrorista", que sequestrou os membros da equipe, acrescentou o ministério.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, no entanto, que citou fontes médicas e ativistas, disse que o comboio internacional não saiu da zona controlada pelo regime "até ocorrer o sequestro".
O organismo afirmou que uma "bomba explodiu na passagem dos veículos nas proximidades de Taiba al Imame" e que após o atentado o grupo retornou para Hama, sem dar mais detalhes.
Uzumcu expressou preocupação pela segurança dos membros da missão na Síria e reiterou seu pedido para que todas as partes colaborem com a equipe internacional.
"Nossos inspetores estão na Síria para investigar fatos relacionados às denúncias de ataques com gás cloro. Sua segurança é nossa preocupação principal e é imperativo que todas as partes do conflito garantam um acesso seguro", disse.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse hoje que conseguiu confirmar que dois ataques químicos ocorreram em Kafr Zita, em 11 de abril e 22 de maio.
A organização explicou que constatou o uso de gases tóxicos, lançados por helicópteros do regime dentro de barris de explosivos, graças ao depoimento de médicos, feridos, moradores da cidade e da análise de vídeos.
Beirute - A equipe da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) que, segundo o governo da Síria , foi sequestrada na manhã desta terça-feira, encontra-se a salvo e retornou para sua base de operações, informou a OPAQ.
O diretor-geral do organismo internacional, Ahmet Uzumcu, afirmou por meio de um comunicado que os inspetores e funcionários da ONU "estão bem" e foram alvo de um ataque quando estavam se dirigindo para investigar um lugar onde supostamente ocorreu um ataque com gás cloro.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores revelou em uma nota que pelo menos seis membros da missão conjunta e cinco motoristas sírios da equipe tinham sido sequestrados hoje por "um grupo terrorista" na província de Hama.
Segundo o ministério, um comboio com quatro carros da ONU saiu nesta manhã para a cidade de Kafr Zita, no norte de Hama, para investigar recentes denúncias de ataques químicos no local. Rebeldes e governo tinham anunciado um cessar-fogo durante o dia de hoje para permitir o acesso da equipe.
O ministério informou que o comboio foi escoltado pelas forças de segurança sírias até a cidade de Taiba al Imame, de onde continuaram rumo a Kafr Zita por conta própria e sem a proteção das autoridades.
A dois quilômetros de Taiba al Imame, uma bomba explodiu na passagem de um dos veículos, o que forçou seus ocupantes a mudarem para outro dos carros.
Após o incidente, o grupo decidiu retornar para Taiba al Imame. Um dos veículos conseguiu chegar nesta cidade, mas outros dois foram interceptados por "um grupo terrorista", que sequestrou os membros da equipe, acrescentou o ministério.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, no entanto, que citou fontes médicas e ativistas, disse que o comboio internacional não saiu da zona controlada pelo regime "até ocorrer o sequestro".
O organismo afirmou que uma "bomba explodiu na passagem dos veículos nas proximidades de Taiba al Imame" e que após o atentado o grupo retornou para Hama, sem dar mais detalhes.
Uzumcu expressou preocupação pela segurança dos membros da missão na Síria e reiterou seu pedido para que todas as partes colaborem com a equipe internacional.
"Nossos inspetores estão na Síria para investigar fatos relacionados às denúncias de ataques com gás cloro. Sua segurança é nossa preocupação principal e é imperativo que todas as partes do conflito garantam um acesso seguro", disse.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse hoje que conseguiu confirmar que dois ataques químicos ocorreram em Kafr Zita, em 11 de abril e 22 de maio.
A organização explicou que constatou o uso de gases tóxicos, lançados por helicópteros do regime dentro de barris de explosivos, graças ao depoimento de médicos, feridos, moradores da cidade e da análise de vídeos.