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Jovem foi mantida como escrava sexual por 15 anos em caverna

Xamã de 83 anos manteve jovem em cativeiro. Hoje com 28 anos, ela sofreu lavagem cerebral e viveu presa em uma caverna em ilha na Indonésia

Indonésia: polícia investiga um xamã, de 83 anos, que manteve uma jovem, que sofreu lavagem cerebral, por 15 anos como escrava sexual (Chris Jackson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 09h35.

Última atualização em 8 de agosto de 2018 às 16h03.

Jacarta - A polícia da Indonésia investiga um xamã, de 83 anos, que manteve uma jovem, que sofreu lavagem cerebral, por 15 anos como escrava sexual, deixando a vítima presa em uma caverna da ilha de Celebes.

O indonésio, que alega ter poderes sobrenaturais, fez com que a mulher, agora com 28 anos, abortasse em várias ocasiões no cativeiro. Por conta desses crimes ele pode pegar até 15 anos de prisão.

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Segundo o relatório policial, o resgate da vítima aconteceu no último domingo na pequena caverna onde vivia confinada, nos arredores da aldeia Galumpang, e da qual temia sair pois acreditava que um espírito vigiava a entrada, mas a história começa em 2003.

Há 15 anos, o xamã, chamado Jago, segundo a investigação, convenceu a jovem de que este espírito, chamado Amrin, desejava se casar com ela e colocá-la na caverna.

Jago, respeitado pelos moradores de Galumpang por seus poderes sobrenaturais e medicinais, disse à família da jovem que ela tinha viajado para Jacarta com o objetivo de ganhar a vida.

Durante um tempo, o xamã entregou presentes para os familiares, que segundo sua versão, eram enviados pela filha, até que um dia deixou de fazer isso, e seus pais perderam a esperança de encontrá-la.

Enquanto isso, Jago manteve à jovem presa na caverna e a levava para sua casa à noite, onde o espírito Amrin a possuía, segundo assegurava o próprio xamã, e estuprava a vítima.

O caso foi descoberto neste mês quando um vizinho escutou uma discussão sobre o sequestro entre o filho de Jago e sua esposa, uma irmã da sequestrada, e fez a denúncia para a polícia, segundo o jornal "The Jakarta Post".

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