Indígenas da Amazônia pedem apoio internacional para mudanças globais
O manifesto, que reivindica o Protocolo de Kioto sobre mudanças climáticas, será enviado à Conferência "Rio+20" da Organização das Nações
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 23h58.
São Paulo - Representantes de 80 organizações indígenas de nove países da Amazônia reunidos nesta sexta-feira em Manaus divulgaram um manifesto para pedir apoio internacional para mudanças na política e na economia global.
Segundo um comunicado da Primeira Cúpula Regional Amazônica, os indígenas do Brasil, da Bolívia, Equador, Colômbia, Guiana, Peru, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname exigem o "direito à terra, à preservação da natureza e do saber ancestral e a parte nos lucros pelo uso da biodiversidade".
Para alcançar esse objetivo, os indígenas consideram como uma prioridade a "revisão do modelo econômico e das políticas públicas em vigor".
O documento critica as grandes obras de infraestrutura que, segundo elas, "ameaçam a integridade e o modo de vida" dos povos indígenas da floresta amazônica.
Além disso, o texto denuncia a "hipocrisia e a contradição nas políticas globais e nacionais sobre as matas, assim como as declarações, planos e projetos considerados sustentáveis".
O manifesto, que reivindica o Protocolo de Kioto sobre mudanças climáticas, será enviado à Conferência "Rio+20" da Organização das Nações Unidas, prevista para ser realizada em 2012 no Rio de Janeiro e que discutirá as formas de vida no planeta sob o tema "Economia Verde".
São Paulo - Representantes de 80 organizações indígenas de nove países da Amazônia reunidos nesta sexta-feira em Manaus divulgaram um manifesto para pedir apoio internacional para mudanças na política e na economia global.
Segundo um comunicado da Primeira Cúpula Regional Amazônica, os indígenas do Brasil, da Bolívia, Equador, Colômbia, Guiana, Peru, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname exigem o "direito à terra, à preservação da natureza e do saber ancestral e a parte nos lucros pelo uso da biodiversidade".
Para alcançar esse objetivo, os indígenas consideram como uma prioridade a "revisão do modelo econômico e das políticas públicas em vigor".
O documento critica as grandes obras de infraestrutura que, segundo elas, "ameaçam a integridade e o modo de vida" dos povos indígenas da floresta amazônica.
Além disso, o texto denuncia a "hipocrisia e a contradição nas políticas globais e nacionais sobre as matas, assim como as declarações, planos e projetos considerados sustentáveis".
O manifesto, que reivindica o Protocolo de Kioto sobre mudanças climáticas, será enviado à Conferência "Rio+20" da Organização das Nações Unidas, prevista para ser realizada em 2012 no Rio de Janeiro e que discutirá as formas de vida no planeta sob o tema "Economia Verde".