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Identidade de Kim Jong-nam é confirmada por teste de DNA

Segundo o ministro do Interior malaio, Ahmad Zahid Hamidi, a comparação foi feita com o DNA de um dos filhos de Kim

Kim Jong-nam: as autoridades malaias revelaram oficialmente a identidade de Kim Jong-nam na última sexta-feira (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

Kim Jong-nam: as autoridades malaias revelaram oficialmente a identidade de Kim Jong-nam na última sexta-feira (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de março de 2017 às 10h18.

Bangcoc - A polícia da Malásia confirmou como sendo o corpo de Kim Jong-nam, irmão assassinado do líder norte-coreano, Kim Jong-un, após comparar seu DNA com o de seu filho, segundo revelação feita nesta quarta-feira o ministro do Interior malaio, Ahmad Zahid Hamidi.

"Posso confirmar outra vez que é Kim Jong-nam. Isto é baseado em uma amostra retirada de seu filho", afirmou aos jornalistas o ministro malaio, segundo o canal "Channel News Ásia".

As autoridades malaias revelaram oficialmente a identidade de Kim Jong-nam, na última sexta-feira, mas então não tinham especificado se foram utilizados teste de DNA ou outro procedimento.

A polícia também não revelou se o DNA pertence a Kim Han-sol, que divulgou um vídeo após o assassinato de seu pai, no dia 13 de fevereiro, após ser envenenado com o agente nervoso VX por duas mulheres no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.

Três dias depois, a Coreia do Sul afirmou que a vítima, que viajava com um passaporte diplomático norte-coreano sob o nome de Kim Chol, era na realidade o irmão mais velho de Kim Jong-un.

A Malásia acusa uma vietnamita e uma indonésia de envenenar a vítima, e procura sete norte-coreanos, três dos quais poderiam estar escondidos na embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur e outros quatro teriam fugido do país.

Desde o primeiro momento, o governo de Seul acusou a Coreia do Norte e atribuiu o assassinato a uma ordem direta de Kim Jong-un.

Por sua vez, os norte-coreanos seguem insistindo em que o morto é Kim Chol e atribui sua morte a um ataque cardíaco, ao tempo que acusa as autoridades malaias de conspirar com os Estados Unidos e Coreia do Sul.

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