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Homens armados sequestram promotor em tribunal de Istambul

Homens de um grupo marxista clandestino ameaçou matar o promotor Mehmet Selim Kiraz se não tiverem suas exigências atendidas

Militante do DHKP-C ameaça o promotor turco sequestrado (IHA/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 12h19.

Istambul - Homens armados de um grupo de extrema esquerda turco sequestraram nesta terça-feira em um tribunal de Istambul um promotor encarregado da investigação da morte de um jovem nas manifestações antigovernamentais de 2013.

Em uma declaração postada em um site, os homens pertencentes a um grupo marxista clandestino, conhecido por seus inúmeros ataques realizados anos ano 1990 na Turquia , ameaçou matar o promotor Mehmet Selim Kiraz se não tiverem suas exigências atendidas.

O magistrado investiga as circunstâncias da morte de Berkin Elvan em 11 de março de 2014 depois de passar 269 dias em coma em consequência de uma granada de gás lacrimogêneo lançada pela polícia durante uma manifestação em junho de 2013 em Istambul.

Segundo a família, o jovem saiu de casa simplesmente para comprar pão.

O Partido/Frente Revolucionário de Libertação do Povo (DHKP-C) postou nas redes sociais uma foto na qual o refém está sentado com uma pistola apontada para sua cabeça.

As forças de segurança cercaram o palácio da justiça de Caglayan, onde a polícia negocia com os sequestradores.

Segundo a imprensa local, o grupo ameaçou matar o promotor às 12h35 GMT (09h35 de Brasília) caso os policiais responsáveis pela morte de Berkin Elvan não façam uma confissão pública.

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Istambul - Homens armados de um grupo de extrema esquerda turco sequestraram nesta terça-feira em um tribunal de Istambul um promotor encarregado da investigação da morte de um jovem nas manifestações antigovernamentais de 2013.

Em uma declaração postada em um site, os homens pertencentes a um grupo marxista clandestino, conhecido por seus inúmeros ataques realizados anos ano 1990 na Turquia , ameaçou matar o promotor Mehmet Selim Kiraz se não tiverem suas exigências atendidas.

O magistrado investiga as circunstâncias da morte de Berkin Elvan em 11 de março de 2014 depois de passar 269 dias em coma em consequência de uma granada de gás lacrimogêneo lançada pela polícia durante uma manifestação em junho de 2013 em Istambul.

Segundo a família, o jovem saiu de casa simplesmente para comprar pão.

O Partido/Frente Revolucionário de Libertação do Povo (DHKP-C) postou nas redes sociais uma foto na qual o refém está sentado com uma pistola apontada para sua cabeça.

As forças de segurança cercaram o palácio da justiça de Caglayan, onde a polícia negocia com os sequestradores.

Segundo a imprensa local, o grupo ameaçou matar o promotor às 12h35 GMT (09h35 de Brasília) caso os policiais responsáveis pela morte de Berkin Elvan não façam uma confissão pública.

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