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Candidato se recusa a participar do 2º turno no Haiti

No primeiro turno, em 25 de outubro, ele obteve 25,29% dos votos, contra 32,76% do candidato apoiado pelo governo Jovenel Moïse

Eleições: “Eu não vou participar dessa farsa, não vai ser uma eleição, mas uma seleção porque haverá apenas um candidato” (Hector Retamal / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 07h29.

O candidato da oposição à Presidência da República no Haiti , Jude Célestin, afirmou, em entrevista nessa segunda-feira à agência France Presse, que não vai participar do segundo turno das eleições , previsto para domingo (24). Ele qualificou a eleição de “farsa”.

“Eu não vou participar dessa farsa, não vai ser uma eleição, mas uma seleção porque haverá apenas um candidato”, disse Célestin.

No primeiro turno, em 25 de outubro, ele obteve 25,29% dos votos, contra 32,76% do candidato apoiado pelo governo Jovenel Moïse.

O segundo turno das eleições presidenciais deveria ter ocorrido em 27 de dezembro, mas a oposição haitiana pressionou o presidente, Michel Martelly, para adiaá-lo, com o argumento de fraudes eleitorais no primeiro turno, que favoreceram o candidato Jovenel Moise, em prejuízo de Jude Célestin.

Caso Celestin se retire oficialmente, o Conselho Eleitoral Provisório (CEP) poderá substituí-lo por Moise Jean Charles, o candidato que garantiu o terceiro lugar, de acordo com a lei eleitoral.

A hipótese é, contudo, remota, depois de Charles ter advertido que não se apresentará às eleições devido à “falta de credibilidade” do CEP.

Para observadores citados pela agência de notícias EFE, a solução para o atual impasse político no Haiti passa pela formação de um governo de transição, que deverá convocar “eleições limpas”, em um prazo de 90 dias.

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O candidato da oposição à Presidência da República no Haiti , Jude Célestin, afirmou, em entrevista nessa segunda-feira à agência France Presse, que não vai participar do segundo turno das eleições , previsto para domingo (24). Ele qualificou a eleição de “farsa”.

“Eu não vou participar dessa farsa, não vai ser uma eleição, mas uma seleção porque haverá apenas um candidato”, disse Célestin.

No primeiro turno, em 25 de outubro, ele obteve 25,29% dos votos, contra 32,76% do candidato apoiado pelo governo Jovenel Moïse.

O segundo turno das eleições presidenciais deveria ter ocorrido em 27 de dezembro, mas a oposição haitiana pressionou o presidente, Michel Martelly, para adiaá-lo, com o argumento de fraudes eleitorais no primeiro turno, que favoreceram o candidato Jovenel Moise, em prejuízo de Jude Célestin.

Caso Celestin se retire oficialmente, o Conselho Eleitoral Provisório (CEP) poderá substituí-lo por Moise Jean Charles, o candidato que garantiu o terceiro lugar, de acordo com a lei eleitoral.

A hipótese é, contudo, remota, depois de Charles ter advertido que não se apresentará às eleições devido à “falta de credibilidade” do CEP.

Para observadores citados pela agência de notícias EFE, a solução para o atual impasse político no Haiti passa pela formação de um governo de transição, que deverá convocar “eleições limpas”, em um prazo de 90 dias.

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