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Grupo sírio acusa coalizão liderada pelos EUA de atacar mesquita

Caças alvejaram os arredores da mesquita do vilarejo de Al-Jina, perto de Atarib, na parte ocidental da província de Aleppo

Homens observam escombros após ataque à mesquita na Síria: grupo rebelde disse que ataques a mesquitas e locais de culto são considerados crimes de guerra na maioria dos códigos legais (Ammar Abdullah/Reuters)
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Reuters

Publicado em 17 de março de 2017 às 11h50.

Beirute - O Ahrar al-Sham, um importante grupo rebelde sírio , disse nesta sexta-feira que a coalizão liderada pelos Estados Unidos que combate o Estado Islâmico foi responsável por um ataque a uma mesquita próxima da cidade de Aleppo que um grupo de monitoramento disse ter matado dezenas de pessoas na noite de quinta-feira.

Caças alvejaram os arredores da mesquita do vilarejo de Al-Jina, perto de Atarib, na parte ocidental da província de Aleppo e a alguns quilômetros da província de Idlib, e mataram ao menos 46 pessoas, a maioria civis, relatou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

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Os militares dos EUA disseram ter realizado um ataque aéreo contra militantes da Al Qaeda em um local de encontro de Idlib na quinta-feira, mas não ficou claro se se referiam ao ataque em Jina.

Washington tem conduzido ataques aéreos na área, e não a coalizão internacional que encabeça contra o Estado Islâmico, que opera mais ao leste. Vários bombardeios norte-americanos realizados no noroeste sírio neste ano visaram grupos que vêm sendo ligados à Al Qaeda.

Os militares da Síria e caças da Rússia também fizeram numerosos ataques aéreos contra alvos em Idlib e em parte do oeste da província de Aleppo, que estão ocupadas por rebeldes determinados a depor o presidente sírio, Bashar al-Assad.

O Ahrar al-Sham, grupo islâmico extremista que vem lutando ao lado de facções nacionalistas sob a bandeira do Exército Livre da Síria, vêm se envolvendo neste ano em combates com grupos jihadistas que Washington já atacou.

Muitos também acreditam que o Ahrar al-Sham tem apoio da Turquia e de outros países da região que endossam a rebelião contra Assad.

O grupo disse que ataques a mesquitas e locais de culto são considerados crimes de guerra na maioria dos códigos legais.

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