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Grupo pede libertação de jovem que fez charge de Maomé

Desenhistas de dez países lançaram uma campanha em prol de Jabeur Mejri, jovem tunisiano preso desde 2012 por ter divulgado charges do profeta Maomé

Edição com caricatura de Maomé da revista Charlie Hebdo's: campanha foi lançada dez dias depois da adoção de uma nova Constituição na Tunísia (Charlie Hebdo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 12h22.

Túnis - Desenhistas de dez países lançaram nesta terça-feira na internet uma campanha em prol de Jabeur Mejri, jovem tunisiano preso desde 2012 por ter divulgado charges do profeta Maomé.

A campanha foi lançada dez dias depois da adoção de uma nova Constituição na Tunísia que visa à liberdade de consciência e expressão.

A página da campanha ( www.100dessinspourjabeur.org ) também faz muitas críticas ao presidente tunisiano Moncef Marzuki, que não exerceu sua competência de indultra o desenhista.

Jabeur Mejri, um jovem desempregado, cumpre sete anos e meio de prisão por difundir na internet textos e desenhos considerados um insulto para o Islã. O código penal não reprime a blasfêmia, por isso ele foi condenado por alteração da ordem pública.

O presidente Marzuki disse em várias ocasiões que queria libertar Jabeur, mas que não pode fazer isso enquanto houver grupos jihadistas atuantes no país.

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A página da campanha ( www.100dessinspourjabeur.org ) também faz muitas críticas ao presidente tunisiano Moncef Marzuki, que não exerceu sua competência de indultra o desenhista.

Jabeur Mejri, um jovem desempregado, cumpre sete anos e meio de prisão por difundir na internet textos e desenhos considerados um insulto para o Islã. O código penal não reprime a blasfêmia, por isso ele foi condenado por alteração da ordem pública.

O presidente Marzuki disse em várias ocasiões que queria libertar Jabeur, mas que não pode fazer isso enquanto houver grupos jihadistas atuantes no país.

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