Grupo radical islâmico proíbe dezesseis ONGs de atuarem na Somália
A Al Shabab argumenta que estas agências desviaram fundos e recolheram informações através de métodos duvidosos
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 18h25.
Nairóbi, Quenia - O grupo radical islâmico Al Shabab publicou nesta segunda-feira uma lista de 16 ONGs de ajuda humanitária proibidas de atuar na Somália e atacaram os escritórios de várias destas agências, informou o site "Somalia Report", especializado em informações sobre país.
A Al Shabab argumenta que estas 16 agências desviaram fundos, recolheram informações através de métodos duvidosos e "trabalharam com organizações internacionais que promovem a imoralidade e os valores degradantes da democracia em um país islâmico".
Entre as organizações estão a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Os rebeldes da Al Shabab também atacaram os escritórios do Unicef e da OMS, entre outras agências, na localidade de Baidoa, no centro da Somália, segundo disseram ao site várias testemunhas.
"Colocaram homens armados em frente aos escritórios destas organizações enquanto eram atacadas", disse ao "Somalia Report" uma testemunha que solicitou anonimato. A fonte indicou que os rebeldes levaram computadores, documentos e vários equipamentos.
A porta-voz do Unicef em Baidoa, Iman Morooka, relatou que os rebeldes ocuparam seus escritórios no início da manhã e expulsaram todos os funcionários, sem deixar nenhum ferido.
"Estamos muito preocupados porque qualquer interrupção da assistência humanitária pode resultar na morte de milhares de crianças que sofrem de desnutrição aguda e estão doentes", acrescentou Norooka.
Esta não é a primeira vez que a Al Shabab veta certas organizações de ajuda humanitária de atuarem no país, mas até o momento o Unicef seguia tendo permissão para dar assistência às crianças somalis.
Grupos civis, organizações de ajuda humanitária e o próprio governo da Somália culpam a Al Shabab por agravar a crise de fome registrada no sul da Somália ao não deixar a população afetada ter acesso aos alimentos distribuídos pelas ONGs.
Nairóbi, Quenia - O grupo radical islâmico Al Shabab publicou nesta segunda-feira uma lista de 16 ONGs de ajuda humanitária proibidas de atuar na Somália e atacaram os escritórios de várias destas agências, informou o site "Somalia Report", especializado em informações sobre país.
A Al Shabab argumenta que estas 16 agências desviaram fundos, recolheram informações através de métodos duvidosos e "trabalharam com organizações internacionais que promovem a imoralidade e os valores degradantes da democracia em um país islâmico".
Entre as organizações estão a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Os rebeldes da Al Shabab também atacaram os escritórios do Unicef e da OMS, entre outras agências, na localidade de Baidoa, no centro da Somália, segundo disseram ao site várias testemunhas.
"Colocaram homens armados em frente aos escritórios destas organizações enquanto eram atacadas", disse ao "Somalia Report" uma testemunha que solicitou anonimato. A fonte indicou que os rebeldes levaram computadores, documentos e vários equipamentos.
A porta-voz do Unicef em Baidoa, Iman Morooka, relatou que os rebeldes ocuparam seus escritórios no início da manhã e expulsaram todos os funcionários, sem deixar nenhum ferido.
"Estamos muito preocupados porque qualquer interrupção da assistência humanitária pode resultar na morte de milhares de crianças que sofrem de desnutrição aguda e estão doentes", acrescentou Norooka.
Esta não é a primeira vez que a Al Shabab veta certas organizações de ajuda humanitária de atuarem no país, mas até o momento o Unicef seguia tendo permissão para dar assistência às crianças somalis.
Grupos civis, organizações de ajuda humanitária e o próprio governo da Somália culpam a Al Shabab por agravar a crise de fome registrada no sul da Somália ao não deixar a população afetada ter acesso aos alimentos distribuídos pelas ONGs.