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Grécia pede bom senso aos sindicatos, mas greves continuam

"Alguns estão brincando com fogo, com o futuro do povo grego" reclamou o ministro das Finanças do país

Esta sexta foi marcada por greves nos transportes ou serviços de limpeza, que faz o lixo se acumular pelas ruas (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 13h21.

Atenas - O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, pediu nesta sexta-feira que os sindicatos "não brinquem com fogo" e façam uso do "bom senso", após um endurecimento da mobilização popular, que é o prelúdio para a greve geral de 48 horas convocada para a próxima semana.

"Alguns estão brincando com fogo, com o futuro do povo grego porque não entendem ou, ainda pior, porque entendem, e mesmo assim sacrificam o senso comum por causa dos interesses sindicais ou partidários", afirmou Venizelos durante um debate no parlamento sobre as novas medidas de austeridade destinadas a garantir a ajuda financeira europeia e tentar evitar o default do país.

O ministro pediu ainda "unidade nacional nestes momentos cruciais e de incerteza que não só a Grécia, mas em toda a Europa e os Estados Unidos atravessam".

Mas o descontentamento é crescente, especialmente no setor público do país, marcado por greves nos transportes ou serviços de limpeza, que faz o lixo se acumular pelas ruas.

Centenas de taxistas marcharam em Atenas agitando bandeiras gregas e gritando slogans contra o governo. Os manifestantes passaram em frente ao ministério das Finanças, onde os funcionários públicos que ocupam o prédio expressaram sua solidariedade.

Os agentes alfandegários também iniciaram uma greve de dez dias nesta sexta-feira, aumentando a perspectiva de escassez de combustível.

Uma greve geral de 48 horas será realizada em 19 de outubro e 20.

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"Alguns estão brincando com fogo, com o futuro do povo grego porque não entendem ou, ainda pior, porque entendem, e mesmo assim sacrificam o senso comum por causa dos interesses sindicais ou partidários", afirmou Venizelos durante um debate no parlamento sobre as novas medidas de austeridade destinadas a garantir a ajuda financeira europeia e tentar evitar o default do país.

O ministro pediu ainda "unidade nacional nestes momentos cruciais e de incerteza que não só a Grécia, mas em toda a Europa e os Estados Unidos atravessam".

Mas o descontentamento é crescente, especialmente no setor público do país, marcado por greves nos transportes ou serviços de limpeza, que faz o lixo se acumular pelas ruas.

Centenas de taxistas marcharam em Atenas agitando bandeiras gregas e gritando slogans contra o governo. Os manifestantes passaram em frente ao ministério das Finanças, onde os funcionários públicos que ocupam o prédio expressaram sua solidariedade.

Os agentes alfandegários também iniciaram uma greve de dez dias nesta sexta-feira, aumentando a perspectiva de escassez de combustível.

Uma greve geral de 48 horas será realizada em 19 de outubro e 20.

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