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Grécia emite bônus a 6 meses por € 1,625 bi com juros estáveis

O país, que não pode recorrer aos mercados financeiros a longo prazo devido ao peso da dívida pública, emite apenas a três e seis meses

A Grécia aguarda uma solução global para aliviar o peso de sua dívida e negocia atualmente um segundo resgate com os credores da zona euro e do FMI (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 09h28.

Atenas - A Grécia captou nesta terça-feira 1,625 bilhão de euros a seis meses com uma taxa de juros de 4,9%, estável na comparação com a última emissão similar de bônus do Tesouro, no dia 14 de junho, anunciou a agência da dívida pública.

A estabilidade da taxa de juros, que registrou leve contração, a 4,90% contra 4,96% em 14 de junho, em plena reunião de crise da zona do euro, é significativa no momento em que a Itália, atacada pelos mercados, viu nesta terça-feira a disparada das suas, a 3,67% contra 2,147% de 10 junho, para captar € 6,75 bilhões em títulos a um ano.

A emissão grega teve demanda quase três vezes superior à oferta (3,6 bilhões de euros contra 1,25 bilhão propostos inicialmente).

O país, que não pode recorrer aos mercados financeiros a longo prazo desde maio de 2010 em consequência do peso da dívida pública (mais de 150% do PIB) e de seus déficits, emite apenas a três e seis meses.

A Grécia aguarda uma solução global para aliviar o peso de sua dívida e negocia atualmente um segundo resgate com os credores da zona euro e do Fundo Monetário Internacional com a esperança de conter o contágio da crise da dívida, que se propagou para Irlanda e Portugal, enquanto Espanha e Itália se encontram sob pressão.

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A estabilidade da taxa de juros, que registrou leve contração, a 4,90% contra 4,96% em 14 de junho, em plena reunião de crise da zona do euro, é significativa no momento em que a Itália, atacada pelos mercados, viu nesta terça-feira a disparada das suas, a 3,67% contra 2,147% de 10 junho, para captar € 6,75 bilhões em títulos a um ano.

A emissão grega teve demanda quase três vezes superior à oferta (3,6 bilhões de euros contra 1,25 bilhão propostos inicialmente).

O país, que não pode recorrer aos mercados financeiros a longo prazo desde maio de 2010 em consequência do peso da dívida pública (mais de 150% do PIB) e de seus déficits, emite apenas a três e seis meses.

A Grécia aguarda uma solução global para aliviar o peso de sua dívida e negocia atualmente um segundo resgate com os credores da zona euro e do Fundo Monetário Internacional com a esperança de conter o contágio da crise da dívida, que se propagou para Irlanda e Portugal, enquanto Espanha e Itália se encontram sob pressão.

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