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Grécia anuncia que não haverá referendo sobre pacote de ajuda

Ministro das Finanças confirmou que governo desistiu da ideia e aprovação dependerá apenas do Parlamento

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 14h51.

Atenas - O ministro das Finanças da Grécia , Evangelos Venizelos, anunciou nesta quinta-feira, em nome do governo, que não será realizado um referendo sobre o resgate financeiro do país, como o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, havia anunciado na segunda-feira.

'O governo anuncia de forma oficial que não haverá um referendo', disse Venizelos em discurso para parlamentares transmitido pela rede estatal de televisão.

O titular da pasta de Finanças, que tinha diferenças com Papandreou sobre a conveniência de convocar este referendo, ressaltou que 'é positivo enviar uma mensagem (aos países da União Europeia) de que não será realizado um referendo'.

O país, acrescentou o ministro, deve ter um governo estável, um sistema bancário a salvo, e se movimentar o mais breve possível com resultados claros para receber a sexta parcela do primeiro pacote de ajuda, no valor de 8 bilhões de euros.

Venizelos também afirmou que 'a crítica situação exige que sejam obtidas 180 cadeiras no parlamento para aprovar o acordo de 26 de outubro', pelo qual o Eurogrupo aprovaria um segundo plano de resgate para a Grécia com o perdão de metade de sua dívida.

Já Papandreou foi mais ambíguo, ao dizer nesta quinta que seu governo é que vai decidir se no final realizará ou não o polêmico referendo sobre o plano de ajuda internacional ao país.

'Realizar um referendo ou não é nossa decisão. Pode ser que estejamos sob a supervisão financeira (internacional), mas as decisões são tomadas no Parlamento e no Governo', disse Papandreou.

Pouco antes, o próprio premiê havia dito em comunicado que, devido ao apoio declarado da oposição conservadora ao segundo plano de ajuda internacional à Grécia, já não era necessário realizar a controversa consulta popular, o que não repetiu em seu discurso no Parlamento.

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'O governo anuncia de forma oficial que não haverá um referendo', disse Venizelos em discurso para parlamentares transmitido pela rede estatal de televisão.

O titular da pasta de Finanças, que tinha diferenças com Papandreou sobre a conveniência de convocar este referendo, ressaltou que 'é positivo enviar uma mensagem (aos países da União Europeia) de que não será realizado um referendo'.

O país, acrescentou o ministro, deve ter um governo estável, um sistema bancário a salvo, e se movimentar o mais breve possível com resultados claros para receber a sexta parcela do primeiro pacote de ajuda, no valor de 8 bilhões de euros.

Venizelos também afirmou que 'a crítica situação exige que sejam obtidas 180 cadeiras no parlamento para aprovar o acordo de 26 de outubro', pelo qual o Eurogrupo aprovaria um segundo plano de resgate para a Grécia com o perdão de metade de sua dívida.

Já Papandreou foi mais ambíguo, ao dizer nesta quinta que seu governo é que vai decidir se no final realizará ou não o polêmico referendo sobre o plano de ajuda internacional ao país.

'Realizar um referendo ou não é nossa decisão. Pode ser que estejamos sob a supervisão financeira (internacional), mas as decisões são tomadas no Parlamento e no Governo', disse Papandreou.

Pouco antes, o próprio premiê havia dito em comunicado que, devido ao apoio declarado da oposição conservadora ao segundo plano de ajuda internacional à Grécia, já não era necessário realizar a controversa consulta popular, o que não repetiu em seu discurso no Parlamento.

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