Grã-Bretanha pedirá mais ajuda à oposição síria
País deverá pedir mais ajuda para oposição na guerra civil contra Assad durante encontro de chanceleres do G8 em Londres
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 12h20.
Londres - A Grã-Bretanha vai pedir mais ajuda à oposição síria na guerra civil contra o presidente Bashar al-Assad , durante encontro de chanceleres do G8 nesta quarta-feira em Londres, mas não há sinais de mudança na política das grandes potências.
As ameaças de guerra norte-coreanas serão outro item de destaque na pauta dos ministros de Relações Exteriores dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Rússia, que acontece em Londres.
O encontro, que começa oficialmente com um jantar nesta quarta-feira e prossegue na quinta, será também a primeira oportunidade para que os ministros discutam pessoalmente o fracasso de uma reunião da semana passada no Cazaquistão que tinha por objetivo restringir o programa nuclear iraniano.
Líderes da Coalizão Nacional Síria (CNS) estarão em Londres e terão reuniões paralelas com alguns participantes da cúpula, disse na terça-feira o chanceler britânico, William Hague.
Por causa da radicalização de parte da oposição síria, vários governos ocidentais demonstram cada vez menos intenção de apoiar militarmente os rebeldes. Na terça-feira, a ala iraquiana da Al Qaeda anunciou que havia se fundido a um dos principais grupos envolvidos na luta contra Assad, a Frente Al Nusra.
O analista Michael Stephens, da entidade de estudos de segurança Rusi, disse que a presença de líderes do CNS na reunião do G8 serve para reforçar a legitimidade internacional dessa coalizão, já reconhecida pela Liga Árabe como a única representante da Síria.
"Isso mostra que há um processo gradual, em que eles deixaram de ser alvo de risadas para serem aprovados pela Liga Árabe e ouvidos por líderes do G8", afirmou ele. "Há uma maré de apoio que parece estar se erguendo por trás deles." Hague e seus colegas Laurent Fabius (França) e John Kerry (EUA) devem almoçar com os oposicionistas sírios, mas o chanceler russo, Sergei Lavrov, cujo país apoia Assad, não deve fazê-lo. Kerry e Lavrov, no entanto, devem ter uma reunião a sós para discutir a questão da Síria.
Não há sinais de que a Rússia recuará da sua oposição a qualquer medida do Conselho de Segurança da ONU que possa intensificar a pressão contra Assad.
Londres - A Grã-Bretanha vai pedir mais ajuda à oposição síria na guerra civil contra o presidente Bashar al-Assad , durante encontro de chanceleres do G8 nesta quarta-feira em Londres, mas não há sinais de mudança na política das grandes potências.
As ameaças de guerra norte-coreanas serão outro item de destaque na pauta dos ministros de Relações Exteriores dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Rússia, que acontece em Londres.
O encontro, que começa oficialmente com um jantar nesta quarta-feira e prossegue na quinta, será também a primeira oportunidade para que os ministros discutam pessoalmente o fracasso de uma reunião da semana passada no Cazaquistão que tinha por objetivo restringir o programa nuclear iraniano.
Líderes da Coalizão Nacional Síria (CNS) estarão em Londres e terão reuniões paralelas com alguns participantes da cúpula, disse na terça-feira o chanceler britânico, William Hague.
Por causa da radicalização de parte da oposição síria, vários governos ocidentais demonstram cada vez menos intenção de apoiar militarmente os rebeldes. Na terça-feira, a ala iraquiana da Al Qaeda anunciou que havia se fundido a um dos principais grupos envolvidos na luta contra Assad, a Frente Al Nusra.
O analista Michael Stephens, da entidade de estudos de segurança Rusi, disse que a presença de líderes do CNS na reunião do G8 serve para reforçar a legitimidade internacional dessa coalizão, já reconhecida pela Liga Árabe como a única representante da Síria.
"Isso mostra que há um processo gradual, em que eles deixaram de ser alvo de risadas para serem aprovados pela Liga Árabe e ouvidos por líderes do G8", afirmou ele. "Há uma maré de apoio que parece estar se erguendo por trás deles." Hague e seus colegas Laurent Fabius (França) e John Kerry (EUA) devem almoçar com os oposicionistas sírios, mas o chanceler russo, Sergei Lavrov, cujo país apoia Assad, não deve fazê-lo. Kerry e Lavrov, no entanto, devem ter uma reunião a sós para discutir a questão da Síria.
Não há sinais de que a Rússia recuará da sua oposição a qualquer medida do Conselho de Segurança da ONU que possa intensificar a pressão contra Assad.