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Governo tunisiano prolonga estado de emergência

Autoridades prolongam estado de emergência por período variável de um a três meses desde 14 de janeiro de 2011, quando Ben Ali fugiu para a Arábia Saudita

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 20h06.

A Presidência tunisiana anunciou nesta segunda-feira o prolongamento por um mês do estado de emergência, em vigor na Tunísia desde a revolução que derrubou o regime do ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro de 2011.

"O presidente da República, Moncef Marzouki, decidiu, após uma reunião com o chefe de governo, com o presidente da Assembleia Nacional Constituinte e com autoridades de segurança, prolongar o estado de emergência em um mês, a partir de 4 de junho", indica a agência oficial TAP.

As autoridades tunisianas prolongam o estado de emergência por um período variável de um a três meses desde 14 de janeiro de 2011, quando Ben Ali fugiu para a Arábia Saudita. Em 2 de março, o estado de emergência havia sido prolongado até 3 de junho.

As forças de segurança da Tunísia enfrentam desde a revolução a ameaça de pequenos grupos salafistas violentos.

O governo, liderado pelos islamitas do Ennahda, chegou a ser acusado de evitar combater esses grupos, mas as autoridades endureceram sua posição nos últimos meses, após a descoberta de grupos armados ligados à Al-Qaeda perto da fronteira com a Argélia.

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"O presidente da República, Moncef Marzouki, decidiu, após uma reunião com o chefe de governo, com o presidente da Assembleia Nacional Constituinte e com autoridades de segurança, prolongar o estado de emergência em um mês, a partir de 4 de junho", indica a agência oficial TAP.

As autoridades tunisianas prolongam o estado de emergência por um período variável de um a três meses desde 14 de janeiro de 2011, quando Ben Ali fugiu para a Arábia Saudita. Em 2 de março, o estado de emergência havia sido prolongado até 3 de junho.

As forças de segurança da Tunísia enfrentam desde a revolução a ameaça de pequenos grupos salafistas violentos.

O governo, liderado pelos islamitas do Ennahda, chegou a ser acusado de evitar combater esses grupos, mas as autoridades endureceram sua posição nos últimos meses, após a descoberta de grupos armados ligados à Al-Qaeda perto da fronteira com a Argélia.

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