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Governo mexicano felicita Roberto Azevêdo por vitória na OMC

Blanco se comunicou com Azevêdo para expressar "seu reconhecimento e manifestar todo o apoio em sua nova incumbência", informou a Secretaria de Economia


	"A América Latina se posicionou como uma região sólida com crescimento sustentado e com amplas perspectivas", declarou Blanco
 (AFP/ Fabrice Coffrini)

"A América Latina se posicionou como uma região sólida com crescimento sustentado e com amplas perspectivas", declarou Blanco (AFP/ Fabrice Coffrini)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 19h49.

Cidade do México - O governo do México felicitou nesta terça-feira o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo por sua eleição como diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), e reconheceu o papel desempenhado pelo candidato mexicano Herminio Blanco durante todo o processo.

Blanco se comunicou com Azevêdo para expressar "seu reconhecimento e manifestar todo o apoio em sua nova incumbência", informou em comunicado a Secretaria de Economia, que celebrou o fato de que pela primeira vez a OMC "será dirigida por um latino-americano".

"A América Latina se posicionou como uma região sólida com crescimento sustentado e com amplas perspectivas", declarou.

Além de felicitar o brasileiro, o Ministério da Economia mexicano destacou que Blanco "cumpriu com sucesso a incumbência de divulgar a necessidade de manter a relevância da OMC e sua capacidade para apoiar os países com menor grau de desenvolvimento".

Lembrou que o México "apresentou a candidatura de Blanco por sua reconhecida contribuição ao sistema multilateral de comércio, com o objetivo de superar a paralisia atual e o status quo, assim como para fortalecer e revitalizar a organização".

O processo para escolher quem substituirá o francês Pascal Lamy foi acirrado (inicialmente houve nove candidatos) e complexo pela necessidade que, no final, o ganhador surgisse de um consenso.

O último rival de Azevêdo foi Blanco, um reconhecido negociador de tratados de livre-comércio, que recebeu o apoio dos países desenvolvidos - a União Europeia em bloco, os Estados Unidos e os nórdicos, entre outros -, ansiosos em reforçar o espírito liberal da instituição.

Esse respaldo dos países ricos terminou reforçando os apoios de Azevêdo entre os do Sul, que temiam entregar novamente a instituição a um dirigente que, embora original de um país em desenvolvimento, se identificasse mais com os interesses das nações industrializadas.

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