Governo jordaniano apresenta renúncia ao rei Abdullah II
Ensur já havia apresentado sua renúncia em janeiro, quatro dias após o pleito, mas se manteve no posto diante da impossibilidade de criar uma maioria parlamentar
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2013 às 14h19.
Amã - O primeiro-ministro jordaniano, Abdullah Ensur, apresentará neste sábado sua renúncia perante o rei Abdullah II para que este possa designar um novo governo , após as consultas com o novo Parlamento eleito nas eleições de janeiro.
O chefe da Casa Real, Fayez Tarauneh, anunciou que o rei 'escolherá um novo primeiro-ministro de acordo com o relatório que lhe transmiti hoje sobre as consultas que realizei com vários grupos parlamentares', segundo a agência oficial 'Petra'.
Ensur já havia apresentado sua renúncia no dia 27 de janeiro, quatro dias após o pleito, mas se manteve no posto diante da impossibilidade de criar uma maioria parlamentar em uma assembleia muito atomizada.
As previsões dos analistas apontam que Abdullah II encomendará ao próprio Ensur a formação de um governo, já que parece contar com o apoio de mais de 60 deputados sobre um total de 150 parlamentares.
No entanto, uma discussão entre o primeiro-ministro e os legisladores na quarta-feira passada sobre uma alta mensal de 4% dos preços dos combustíveis pode ter prejudicado suas possibilidades.
As consultas de Tarauneh não conseguiram produzir um bloco parlamentar majoritário devido à ausência de programas e ideologias definidas nos candidatos ao pleito, que foram boicotados pelo maior partido da oposição, a Frente de Ação Islâmica, e seus aliados esquerdistas e panarabistas.
O rei pediu ao chefe da Casa Real que abrisse consultas com os deputados para escolher um primeiro-ministro respaldado por uma maioria que possa formar o que ele classificou como primeiro governo parlamentar da Jordânia. EFE
Amã - O primeiro-ministro jordaniano, Abdullah Ensur, apresentará neste sábado sua renúncia perante o rei Abdullah II para que este possa designar um novo governo , após as consultas com o novo Parlamento eleito nas eleições de janeiro.
O chefe da Casa Real, Fayez Tarauneh, anunciou que o rei 'escolherá um novo primeiro-ministro de acordo com o relatório que lhe transmiti hoje sobre as consultas que realizei com vários grupos parlamentares', segundo a agência oficial 'Petra'.
Ensur já havia apresentado sua renúncia no dia 27 de janeiro, quatro dias após o pleito, mas se manteve no posto diante da impossibilidade de criar uma maioria parlamentar em uma assembleia muito atomizada.
As previsões dos analistas apontam que Abdullah II encomendará ao próprio Ensur a formação de um governo, já que parece contar com o apoio de mais de 60 deputados sobre um total de 150 parlamentares.
No entanto, uma discussão entre o primeiro-ministro e os legisladores na quarta-feira passada sobre uma alta mensal de 4% dos preços dos combustíveis pode ter prejudicado suas possibilidades.
As consultas de Tarauneh não conseguiram produzir um bloco parlamentar majoritário devido à ausência de programas e ideologias definidas nos candidatos ao pleito, que foram boicotados pelo maior partido da oposição, a Frente de Ação Islâmica, e seus aliados esquerdistas e panarabistas.
O rei pediu ao chefe da Casa Real que abrisse consultas com os deputados para escolher um primeiro-ministro respaldado por uma maioria que possa formar o que ele classificou como primeiro governo parlamentar da Jordânia. EFE