Genro de Trump; o “sim” nuclear…
O genro de Trump Como parte das investigações sobre a interferência russa na eleição dos Estados Unidos, o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, se ofereceu para prestar depoimento à Comissão de Inteligência do Senado. Kushner é acusado de ter se encontrado por diversas vezes com o embaixador russo em Washington antes da eleição. […]
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2017 às 18h54.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h58.
O genro de Trump
Como parte das investigações sobre a interferência russa na eleição dos Estados Unidos, o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, se ofereceu para prestar depoimento à Comissão de Inteligência do Senado. Kushner é acusado de ter se encontrado por diversas vezes com o embaixador russo em Washington antes da eleição. A Casa Branca informou que, na campanha de Trump, Kushner era, de fato, o “principal ponto de contato com governos e oficiais estrangeiros”, mas fazia isso de forma legal.
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Menos impostos
O governo americano informou que está trabalhando num programa de corte de impostos, conforme prometido pelo presidente Donald Trump durante a campanha. O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que o objetivo do governo é ter um projeto de reforma tributária até agosto. Após uma semana desastrosa — em que o plano de saúde de Trump, que substituiria o Obamacare, não obteve votos suficientes para ser aprovado —, Spicer afirmou que o governo vai “trabalhar com o Congresso” para aprovar o plano tributário.
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O “sim” nuclear
Estados Unidos, Reino Unido e França estão entre os 40 países que decidiram não participar das negociações da ONU para discutir um veto a armas nucleares. “Temos de ser realistas. Existe alguém que acredita que a Coreia do Norte irá concordar em banir armas nucleares?”, justificou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley. Haley afirmou que mesmo os países que não participarão das conversas na ONU são signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Mesmo desfalcadas, as conversas começaram nesta segunda-feira e vão até julho.
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Rússia: opositor preso
Depois de ser preso neste domingo durante um protesto contra o presidente russo, Vladimir Putin, o pré-candidato à Presidência da Rússia, Alexei Navalni, foi julgado e sentenciado a 15 dias de prisão. Somente em Moscou, mais de 1.000 pessoas foram presas no ato chamado de “dia nacional contra a corrupção”, que se repetiu em pelo menos 100 cidades russas. A Anistia Internacional alega que as autoridades usaram “força excessiva”. É a maior manifestação anti-Putin desde 2012, mas mesmo a forte repressão tem pouca chance de impactar o resultado do pleito — Putin tem mais de 80% de aprovação.
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May x Escócia
A premiê britânica, Theresa May, reuniu-se com a líder do governo escocês, Nicola Sturgeon, a dois dias do prazo estabelecido pelos ingleses para iniciar o processo de saída da União Europeia — marcado para esta quarta-feira 29. Os escoceses querem realizar um novo referendo sobre a permanência da Escócia no Reino Unido depois de o Brexit se concretizar. May disse a Sturgeon que, uma vez iniciado o Brexit, o processo deve ser concluído em 18 meses, e a líder escocesa argumentou que é justamente após esse período que os escoceses planejam realizar o referendo. “Ela [ May ] não tem base para se opor a esse cronograma”, disse Sturgeon. May e o governo central do Reino Unido são contra o referendo escocês.
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Le Pen sem dinheiro
A candidata ultraconservadora à Presidência francesa, Marine Le Pen, disse que ainda não dispõe de todo o dinheiro necessário para sua campanha, e defendeu-se das acusações de ter recebido dinheiro de bancos russos. Seu partido, a Frente Nacional, teria recebido 9 milhões de euros de um banco da Rússia em 2014. “Estou impedida de emprestar de bancos franceses, então agora estou sendo criticada por pedir um empréstimo a um banco estrangeiro. O que eu deveria fazer?” As eleições francesas serão no dia 23 de abril, e Le Pen está empatada em 25% das intenções de voto com o centrista Emmanuel Macron — mas Macron venceria por 60% a 40% no segundo turno.
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Sem embasamento
Em resposta às acusações da empresa de tecnologia Waymo de que o Uber teria roubado suas informações, a companhia de transporte disse nesta segunda-feira que as acusações da Waymo são “sem embasamento”. A Waymo afirma que um ex-empregado, hoje funcionário do Uber, roubou dados sobre seu desenvolvimento de veículos autônomos. Também nesta segunda-feira o Uber retomou seus testes com carros autônomos em São Francisco, três dias após um acidente no Arizona, na sexta-feira, que terminou sem feridos. Em algumas cidades americanas, alguns clientes selecionados (e que saibam dirigir) têm a opção de solicitar veículos sem motorista.