Mundo

Gelo no verão do Ártico pode sumir em 40 anos

Versão preliminar do 5º relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas revisa estimativas sobre o quão rápido o gelo do norte está derretendo


	O Oceano Ártico sofre uma rápido degelo, fenômeno que ameaça seu frágil ecossistema
 (©afp.com)

O Oceano Ártico sofre uma rápido degelo, fenômeno que ameaça seu frágil ecossistema (©afp.com)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h53.

São Paulo – A camada de gelo do Ártico durante o verão poderá desaparecer até meados do século, indica a versão preliminar do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que será divulgado nesta sexta-feira.

A avaliação é um dos aspectos mais notáveis do relatório feito por mais de 800 cientistas de todo o mundo e que revisa estimativas anteriores sobre o quão rápido o gelo do norte está derretendo. Os estragos feitos pelo aquecimento global no Ártico evoluem numa velocidade bem maior do que previsto anteriormente.

Em 13 setembro, o gelo do mar Ártico atingiu sua menor extensão para 2013, de 5,1 milhões de quilômetros quadrados. Veja abaixo um vídeo pela Nasa que mostra o degelo na região entre maio e setembro deste ano. A extensão mínima de gelo foi a sexta mais baixa já registrada via satélite, e reforça a tendência de queda a longo prazo na extensão do gelo do Ártico.

Em setembro de 2012, o Centro Nacional de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC) anunciou que o Ártico apresentou um degelo recorde desde 1979, quando a região começou a ser monitorada por satélites. Na ocasião, a extensão da cobertura de gelo caiu para 3,41 milhões de km² – 50% menor que a média entre 1979 e 2000.

//www.youtube.com/embed/ktEAUO_Vpos

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido