Exame Logo

G7 ajudará na diversificação de fontes de energia à Ucrânia

Ministros de Energia do G7 decidiram apoiar a Ucrânia e tomar medidas que reduzam a dependência energética da Rússia

Tubulação de gás na região de Kiev: conflito preocupa os países europeus, que dependem muito da provisão de gás natural da Rússia, que passa pela Ucrânia (Andrey Sinitsin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h24.

Roma - Os ministros de Energia do G7 decidiram em Roma nesta terça-feira apoiar a Ucrânia na segurança do abastecimento energético do país e disseram que tomarão medidas que ajudem a reduzir a dependência energética da Rússia .

"Confirmamos nosso compromisso de apoiar a Ucrânia na difícil situação em que se encontra e confiamos que este conflito se resolverá de forma diplomática e com o diálogo entre as partes envolvidas", afirmou a titular italiana de Desenvolvimento Econômico, Federica Guidi, anfitriã da reunião.

O conflito na Ucrânia, discutido no fim do encontro de dois dias entre os ministros preocupa os países europeus, que dependem muito da provisão de gás natural da Rússia que passa pelo território ucraniano.

O gigante estatal russo Gazprom fornece um terço do gás natural consumido na Europa e este recurso chega através do sistema de gasodutos da Ucrânia.

A situação se agravou em abril, quando as autoridades russas ameaçaram cortar o abastecimento de gás à Ucrânia se o país não pagar antes de junho uma dívida de dois bilhões de euros.

Os responsáveis de Energia do G7 assinalaram que o grupo dos países mais industrializados começará a tomar medidas que reduzam a dependência energética da Europa em relação a Rússia.

Entre essas medidas, detalharam, serão dados passos para avançar na construção do gasoduto Transadriático, que comunicará Itália, Grécia e Albânia e se ligará com outros do continente.

Por este sistema chegará à Europa 20% do gás natural que o continente consome, através da jazida submarina Shah Deniz II, no Azerbaijão, no mar Cáspio, de acordo com os ministros.

"Realizaremos um esforço conjunto para iniciar políticas energéticas mais seguras e mais eficientes, que reduzam riscos e que sejam capazes de sustentar uma situação de crise como a que nos encontramos", afirmou Guidi à imprensa.

As conclusões da reunião serão submetidas à consideração dos líderes do G7 em 4 e 5 de junho em Bruxelas "com o objetivo de contribuir com a discussão sobre a mudança climática da Conferência de Paris", que será realizada em 2015.

Participaram do encontro de Roma o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, e a diretora-executiva da Agência Internacional de Energia, Maria van der Hoeven.

Veja também

Roma - Os ministros de Energia do G7 decidiram em Roma nesta terça-feira apoiar a Ucrânia na segurança do abastecimento energético do país e disseram que tomarão medidas que ajudem a reduzir a dependência energética da Rússia .

"Confirmamos nosso compromisso de apoiar a Ucrânia na difícil situação em que se encontra e confiamos que este conflito se resolverá de forma diplomática e com o diálogo entre as partes envolvidas", afirmou a titular italiana de Desenvolvimento Econômico, Federica Guidi, anfitriã da reunião.

O conflito na Ucrânia, discutido no fim do encontro de dois dias entre os ministros preocupa os países europeus, que dependem muito da provisão de gás natural da Rússia que passa pelo território ucraniano.

O gigante estatal russo Gazprom fornece um terço do gás natural consumido na Europa e este recurso chega através do sistema de gasodutos da Ucrânia.

A situação se agravou em abril, quando as autoridades russas ameaçaram cortar o abastecimento de gás à Ucrânia se o país não pagar antes de junho uma dívida de dois bilhões de euros.

Os responsáveis de Energia do G7 assinalaram que o grupo dos países mais industrializados começará a tomar medidas que reduzam a dependência energética da Europa em relação a Rússia.

Entre essas medidas, detalharam, serão dados passos para avançar na construção do gasoduto Transadriático, que comunicará Itália, Grécia e Albânia e se ligará com outros do continente.

Por este sistema chegará à Europa 20% do gás natural que o continente consome, através da jazida submarina Shah Deniz II, no Azerbaijão, no mar Cáspio, de acordo com os ministros.

"Realizaremos um esforço conjunto para iniciar políticas energéticas mais seguras e mais eficientes, que reduzam riscos e que sejam capazes de sustentar uma situação de crise como a que nos encontramos", afirmou Guidi à imprensa.

As conclusões da reunião serão submetidas à consideração dos líderes do G7 em 4 e 5 de junho em Bruxelas "com o objetivo de contribuir com a discussão sobre a mudança climática da Conferência de Paris", que será realizada em 2015.

Participaram do encontro de Roma o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, e a diretora-executiva da Agência Internacional de Energia, Maria van der Hoeven.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame