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França pede reunião urgente da ONU sobre Síria

Principal preocupação é oenclave curdo-sírio de Afrin, onde soldados turcos entraram para apoiar facções rebeldes sírias

Conselho de Segurança da ONU: França solicitou "sem demora" um acesso humanitário na zona de Ghouta Oriental, no leste de Damasco (Mike Segar/Reuters)
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EFE

Publicado em 21 de janeiro de 2018 às 11h58.

Paris - A França exigiu neste domingo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Síria , especialmente no enclave curdo-sírio de Afrin, onde soldados turcos entraram para apoiar o avanço sobre o terreno de facções rebeldes sírias.

"Ghouta, Idlib, Afrin - a França pede uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Nações Unidas. Reunião nesta manhã com o meu colega turco", disse no Twitter o chefe da diplomacia, Jean-Yves Le Drian.

O ministro francês de Relações Exteriores também fez uma chamada a favor de um cessar-fogo e de um "acesso humanitário incondicional" à zona.

A França, segundo acrescentou Le Drian posteriormente em um comunicado, "pede às autoridades turcas que atuem com precaução em um contexto difícil no qual a situação humanitária se deteriora em várias regiões da Síria como consequência das operações militares empreendidas pelo regime de Damasco e seus aliados".

Sobre a conversa telefônica com Mevlüt Çavusoglu, o ministro lembrou "a importância de criar sobre o terreno as condições necessárias para a estabilização da Síria e uma solução política duradoura", única maneira, a seu julgamento, "de garantir a segurança da população síria e de seus vizinhos".

Nesse contexto, a França insistiu que todas as partes devem respeitar o direito humanitário e condenou "com a maior firmeza os bombardeios indiscriminados realizados nas últimas semanas por parte do regime sírio na província de Idlib, principalmente contra zonas habitadas e infraestruturas médicas".

O país solicitou "sem demora" um acesso humanitário na zona de Ghouta Oriental, no leste de Damasco, "onde 400 mil civis sitiados estão em uma situação crítica".

"França pede às potências fiadoras do acordo de Astana que garantam o respeito das zonas de estabelecidas nesse marco em Idlib, no norte da província de Homs, em Ghouta e no sudoeste" e, "perante os recentes eventos", exigiu essa reunião urgente do Conselho.

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