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França e Reino Unido suspenderão embargo de armas a sírios

"A posição que tomamos com os britânicos é que os europeus devem levantar o embargo para os resistentes", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius

Moradores caminham em rua de Deir al-Zor, na Síria, depois de receberem comida de organizações humanitárias na cidade (REUTERS / Khalil Ashawi)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 07h23.

Paris - A França e o Reino Unido têm a intenção de suspender o embargo de armas voltado aos rebeldes sírios, embora não consigam convencer os demais países da União Europeia a fazer o mesmo, afirmou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius.

Questionado pela emissora de rádio "France Info" se os dois países tomariam essa decisão mesmo contrariando os demais membros da UE, Fabius respondeu "sim, exatamente".

"A posição que tomamos com os britânicos é que os europeus devem levantar o embargo para que os resistentes (sírios) possam defender-se", explicara previamente o ministro francês.

Fabius considera que o balanço do conflito sírio é "horrível", com "mais de 70 mil mortos" e centenas de milhares de refugiados, em particular na Jordânia, onde a situação é "dramática".

"Não se pode aceitar o desequilíbrio atual", em que o regime do presidente Bashar al-Assad recebe armamentos da Rússia e do Irã e os rebeldes não, argumentou.

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Questionado pela emissora de rádio "France Info" se os dois países tomariam essa decisão mesmo contrariando os demais membros da UE, Fabius respondeu "sim, exatamente".

"A posição que tomamos com os britânicos é que os europeus devem levantar o embargo para que os resistentes (sírios) possam defender-se", explicara previamente o ministro francês.

Fabius considera que o balanço do conflito sírio é "horrível", com "mais de 70 mil mortos" e centenas de milhares de refugiados, em particular na Jordânia, onde a situação é "dramática".

"Não se pode aceitar o desequilíbrio atual", em que o regime do presidente Bashar al-Assad recebe armamentos da Rússia e do Irã e os rebeldes não, argumentou.

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