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Forças do Iraque mantêm bombardeios em Falluja

"Ninguém consegue sair. É perigoso. Há atiradores de elite em todos os lugares ao longo das rotas de saída", contou um morador à Reuters pela Internet

Iraque: os moradores da cidade, que fica a 50 quilômetros da capital, relataram explosões esporádicas ao redor do centro (John Moore/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 14h56.

Bagdá - Forças do Iraque bombardearam alvos do Estado Islâmico na cidade de Falluja nesta terça-feira, o segundo dia de um ataque para retomar o bastião tomado pelos militantes e pouco distante do oeste de Bagdá, em meio ao aumento da preocupação internacional com a segurança da população civil.

Os moradores da cidade, que fica a 50 quilômetros da capital, relataram explosões esporádicas ao redor do centro, mas disseram que foram menos intensas do que na segunda-feira.

"Ninguém consegue sair. É perigoso. Há atiradores de elite em todos os lugares ao longo das rotas de saída", contou um morador à Reuters pela Internet.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) disse que mulheres e crianças morreram enquanto tentavam sair da localidade. Mais de 80 famílias conseguiram escapar desde o dia 20 de maio, informou a entidade em um comunicado.

Estima-se que cerca de 100 mil civis estejam em Falluja, que em janeiro de 2014 se tornou a primeira cidade iraquiana a ser capturada pelo Estado Islâmico seis meses antes de o grupo declarar a criação de um califado. A população era três vezes maior antes da guerra.

Os militares iraquianos disseram ter expulsado os militantes de Garma, um vilarejo do leste, de segunda para terça-feira.

Nenhuma baixa foi relatada pelo Exército nem pelo principal hospital da cidade. Na segunda-feira, oito civis e três militantes foram mortos e 25 pessoas ficaram feridas, 20 delas civis, de acordo com o hospital.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos "está proporcionando poder aéreo para apoiar as forças do governo iraquiano em Falluja", afirmou seu porta-voz, o coronel do Exército Steve Warren, à Reuters por telefone.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiram comunicados na segunda-feira apelando às partes em guerra para que protejam os civis, que têm acesso limitado a alimentos, água e socorro médico e que agora correm o risco de ser usados como escudos humanos.

Moradores criativos começaram a se apropriar de painéis solares fixados em postes de luz para gerar energia em suas casas.

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Bagdá - Forças do Iraque bombardearam alvos do Estado Islâmico na cidade de Falluja nesta terça-feira, o segundo dia de um ataque para retomar o bastião tomado pelos militantes e pouco distante do oeste de Bagdá, em meio ao aumento da preocupação internacional com a segurança da população civil.

Os moradores da cidade, que fica a 50 quilômetros da capital, relataram explosões esporádicas ao redor do centro, mas disseram que foram menos intensas do que na segunda-feira.

"Ninguém consegue sair. É perigoso. Há atiradores de elite em todos os lugares ao longo das rotas de saída", contou um morador à Reuters pela Internet.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) disse que mulheres e crianças morreram enquanto tentavam sair da localidade. Mais de 80 famílias conseguiram escapar desde o dia 20 de maio, informou a entidade em um comunicado.

Estima-se que cerca de 100 mil civis estejam em Falluja, que em janeiro de 2014 se tornou a primeira cidade iraquiana a ser capturada pelo Estado Islâmico seis meses antes de o grupo declarar a criação de um califado. A população era três vezes maior antes da guerra.

Os militares iraquianos disseram ter expulsado os militantes de Garma, um vilarejo do leste, de segunda para terça-feira.

Nenhuma baixa foi relatada pelo Exército nem pelo principal hospital da cidade. Na segunda-feira, oito civis e três militantes foram mortos e 25 pessoas ficaram feridas, 20 delas civis, de acordo com o hospital.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos "está proporcionando poder aéreo para apoiar as forças do governo iraquiano em Falluja", afirmou seu porta-voz, o coronel do Exército Steve Warren, à Reuters por telefone.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha emitiram comunicados na segunda-feira apelando às partes em guerra para que protejam os civis, que têm acesso limitado a alimentos, água e socorro médico e que agora correm o risco de ser usados como escudos humanos.

Moradores criativos começaram a se apropriar de painéis solares fixados em postes de luz para gerar energia em suas casas.

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