FMI afirma que Grécia precisará de mais € 71 bilhões da UE
Credores privados também precisariam emprestar € 33 bilhões ao país, segundo o fundo
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2011 às 16h25.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira que a Grécia precisará de 71 bilhões de euros adicionais da União Europeia (UE), além de 33 bilhões de euros de credores privados, antes de poder retornar aos mercados em 2014.
A quantidade extra se somaria aos 80 bilhões de euros já comprometidos em maio de 2010 como parte de um resgate de três anos da UE em conjunto com o FMI por um total de 110 bilhões de euros, segundo o último relatório sobre a Grécia publicado nesta quarta-feira pelo Fundo.
O chefe da missão do FMI na Grécia, Poul Thomsen, disse em entrevista coletiva telefônica, em sintonia com declarações da diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde, que o Fundo não deve participar do segundo resgate por enquanto.
"Temos um programa em andamento que estará vigente durante outros dois anos e que só desembolsou metade do dinheiro até o momento", afirmou Thomsen, acrescentando que não houve pedido, por parte da Grécia, para um novo programa.
Lagarde disse na segunda-feira que não chegou o momento de abordar "as condições, termos, duração e volume" de um novo pacote de ajuda do Fundo, o que foi muito mal recebido pelos mercados.
De qualquer maneira, o FMI esclareceu nesta quarta-feira em seu relatório sobre a Grécia que o país necessitará de uma nova injeção em massa de fundos uma vez que, ao contrário do que se pensou inicialmente, Atenas não poderá retornar aos mercados no começo de 2012.
O organismo prevê que a economia grega contraia 3,9% este ano e que a dívida alcance um recorde de 172% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. Apesar desses números, o Fundo declarou que a Grécia conseguiu "importantes resultados" no marco do programa de resgate conjunto com a UE.
"A macroeconomia está se reequilibrando, com a demanda mudando do setor interno para o externo, e a competitividade está melhorando gradualmente", destacou o relatório, acrescentando que embora a Grécia siga imersa em uma "profunda recessão", o déficit fiscal foi reduzido.
No entanto, o FMI pediu que o país continue se esforçando e que a agenda de privatizações e consolidação fiscal seja implementada "a tempo e de forma enérgica".
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira que a Grécia precisará de 71 bilhões de euros adicionais da União Europeia (UE), além de 33 bilhões de euros de credores privados, antes de poder retornar aos mercados em 2014.
A quantidade extra se somaria aos 80 bilhões de euros já comprometidos em maio de 2010 como parte de um resgate de três anos da UE em conjunto com o FMI por um total de 110 bilhões de euros, segundo o último relatório sobre a Grécia publicado nesta quarta-feira pelo Fundo.
O chefe da missão do FMI na Grécia, Poul Thomsen, disse em entrevista coletiva telefônica, em sintonia com declarações da diretora-gerente do organismo, Christine Lagarde, que o Fundo não deve participar do segundo resgate por enquanto.
"Temos um programa em andamento que estará vigente durante outros dois anos e que só desembolsou metade do dinheiro até o momento", afirmou Thomsen, acrescentando que não houve pedido, por parte da Grécia, para um novo programa.
Lagarde disse na segunda-feira que não chegou o momento de abordar "as condições, termos, duração e volume" de um novo pacote de ajuda do Fundo, o que foi muito mal recebido pelos mercados.
De qualquer maneira, o FMI esclareceu nesta quarta-feira em seu relatório sobre a Grécia que o país necessitará de uma nova injeção em massa de fundos uma vez que, ao contrário do que se pensou inicialmente, Atenas não poderá retornar aos mercados no começo de 2012.
O organismo prevê que a economia grega contraia 3,9% este ano e que a dívida alcance um recorde de 172% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. Apesar desses números, o Fundo declarou que a Grécia conseguiu "importantes resultados" no marco do programa de resgate conjunto com a UE.
"A macroeconomia está se reequilibrando, com a demanda mudando do setor interno para o externo, e a competitividade está melhorando gradualmente", destacou o relatório, acrescentando que embora a Grécia siga imersa em uma "profunda recessão", o déficit fiscal foi reduzido.
No entanto, o FMI pediu que o país continue se esforçando e que a agenda de privatizações e consolidação fiscal seja implementada "a tempo e de forma enérgica".