Finlândia é eleito o país mais feliz do mundo pelo 4º ano consecutivo
Entre as grandes potências, o Brasil está em 35º lugar, Japão em 56º, Rússia em 76º e China em 84º, segundo o ranking
AFP
Publicado em 19 de março de 2021 às 11h56.
A Finlândia foi eleita nesta sexta-feira (19), pelo quarto ano consecutivo, o "país mais feliz do mundo", à frente da Dinamarca, Suíça e Islândia, num ranking mundial de bem-estar que foi afetado de diferentes formas pela pandemia de coronavírus.
Com uma nota de 7,84 sobre 10, o país lidera a última edição do "World Happiness Report".
A Alemanha ocupa a 13ª colação, o Canadá 14ª, o Reino Unido 17ªº, os Estados Unidos 19ª e a Espanha 27ª.
A Europa monopoliza nove dos dez primeiros lugares.
Entre as grandes potências, o Brasil está em 35º lugar, Japão em 56º, Rússia em 76º e China em 84º, segundo o ranking.
A Costa Rica é o primeiro país latino-americano desta lista, em 16º lugar, seguida do Uruguai (31º), Brasil (35º), México (36º), Panamá (41º) e Chile (43º), em uma lista de 149 nações que leva em consideração os dados dos últimos três anos.
O 149º país, ou seja, o mais infeliz de acordo com esta lista, é o Afeganistão, com nota de 2,52, acompanhado nas últimas colocações por vários países africanos - Zimbábue, Ruanda, Botswana e Lesoto.
A Índia é a grande potência pior colocada, em 139º lugar.
Na África, o país mais bem colocado é o Congo Brazzaville, na 83ª colocação. Na Ásia, é Taiwan, 24º.
Os autores do estudo, patrocinado pelas Nações Unidas e publicado desde 2012, usam pesquisas da empresa Gallup que questionam os entrevistados sobre sua percepção de felicidade e cruzam esses dados com números do PIB, dados sobre liberdade individual, corrupção e outros para chegar a um resultado.
Comparando esta lista com outras antes da pandemia, os autores do estudo comprovam que houve "uma frequência significativamente maior de emoções negativas" em um terço dos países.
Mas em 22 países, não se percebeu declínio no bem-estar ou na percepção das pessoas sobre suas próprias vidas, resume John Helliwell, um dos autores do estudo.
"Uma possível explicação é que as pessoas veem a covid-19 como uma ameaça comum e externa que fere a todos e que gerou um maior senso de solidariedade e empatia", comentou o especialista.