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Filho do líder da Irmandade Muçulmana morre no Egito

Segundo as últimas informações da organização, mais de 200 pessoas morreram ontem na capital e em outras províncias em atos de violência

Entrada do acampamento: acampamentos da praça al-Nahda da mesquita de Rabaa al-Adawiya se tornaram o epicentro da crise política no Egito desde a derrubada de Mursi (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2013 às 10h25.

Cairo - Um dos filhos do líder da Irmandade Muçulmana no Egito, Mohammed Badia, morreu neste sábado devido aos ferimentos que sofreu durante os distúrbios de sexta-feira no bairro de Ramsés, na capital Cairo, informou a organização islâmica.

Emar Mohammed Badia, de 38 anos e engenheiro de computação, recebeu tiros na cabeça, segundo o site da Irmandade. Ele participava das manifestações nos arredores da mesquita de Al Fattouh quando foi atacado, com companheiros, por 'milícias' do chefe do exército, Abdel Fatah al Sisi, disse a organização.

O bairro de Ramsés foi ontem palco de violentos enfrentamentos entre partidários e opositores de Mohammed Mursi, presidente do país que foi deposto e pertenceu à Irmandade até assumir a chefia de Estado, em junho de 2012.

Segundo as últimas informações da organização, mais de 200 pessoas morreram ontem na capital e em outras províncias em atos de violência durante os manifestações dos partidários de Mursi após a oração muçulmana do meio-dia.

Ontem, a Irmandade convocou seus simpatizantes a sair às ruas durante uma semana 'para derrubar o golpe'. Mursi foi deposto no dia 3 de julho em um golpe de estado militar precedido por grandes protestos de seus opositores, que pediam eleições presidenciais antecipadas. EFE

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Emar Mohammed Badia, de 38 anos e engenheiro de computação, recebeu tiros na cabeça, segundo o site da Irmandade. Ele participava das manifestações nos arredores da mesquita de Al Fattouh quando foi atacado, com companheiros, por 'milícias' do chefe do exército, Abdel Fatah al Sisi, disse a organização.

O bairro de Ramsés foi ontem palco de violentos enfrentamentos entre partidários e opositores de Mohammed Mursi, presidente do país que foi deposto e pertenceu à Irmandade até assumir a chefia de Estado, em junho de 2012.

Segundo as últimas informações da organização, mais de 200 pessoas morreram ontem na capital e em outras províncias em atos de violência durante os manifestações dos partidários de Mursi após a oração muçulmana do meio-dia.

Ontem, a Irmandade convocou seus simpatizantes a sair às ruas durante uma semana 'para derrubar o golpe'. Mursi foi deposto no dia 3 de julho em um golpe de estado militar precedido por grandes protestos de seus opositores, que pediam eleições presidenciais antecipadas. EFE

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