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Filha de ex-espião russo deve solicitar asilo no Ocidente, diz familiar

A prima de Yulia Skripal disse que as possibilidades devem ser no Reino Unido ou nos EUA, mas "ninguém sabe de nada, nem aqui e nem lá"

Agentes da equipe forense do Reino Unido analisam caso de ex-espião russo (Peter Nicholls/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 09h15.

Moscou - A filha do ex-espião russo Serguei Skripal, Yulia, envenenada junto ao pai em 4 de março em Salisbury, deve convocar uma coletiva de imprensa para pedir asilo político, possivelmente no Reino Unido ou EUA, informou nesta terça-feira sua prima Victoria.

"Me disseram que logo haverá uma coletiva de imprensa oferecida por ela (Yulia), onde divulgará seu pedido de asilo político", disse Victoria, citada hoje pela imprensa russa.

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A mulher indicou que desconhece para qual país Yulia planeja pedir asilo porque "ninguém sabe de nada, nem aqui e nem lá".

Previamente, vários meios de comunicação revelaram, citando fontes de inteligência, que os Skripal poderiam receber asilo nos Estados Unidos após deixar o hospital no Reino Unido.

A transferência do ex-espião e sua filha aos EUA sob identidades falsas é alvo de negociações entre a CIA e o MI6, segundo o jornal dominical "The Sunday Times".

Nesta manhã, fontes da área de saúde confirmaram que Yulia Skripal recebeu alta e saiu do hospital onde estava internada há mais de um mês para ser levada depois a "um local seguro".

Recentemente, a prima de Yulia assegurou à imprensa russa que tinha previsto viajar em breve a Londres para levá-la de volta à Rússia.

No entanto, essa viagem não chegou a ocorrer pela recusa das autoridades britânicas de expedir um visto para Victoria, dizendo que a solicitação foi formalizada em violação das normas migratórias.

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