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FBI entra na investigação da morte de músico negro

A polícia federal americana entrará na investigação do caso do músico negro morto a tiros por um policial à paisana na Flórida

Multidão vai às ruas em protesto pela morte de Corey Jones por um policial à paisana (Joe Raedle/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 22h25.

Miami - A polícia federal americana ( FBI ) entrará na investigação do caso do músico negro morto a tiros por um policial à paisana na Flórida , informaram as autoridades nesta sexta-feira.

O gabinete do xerife do condado de Palm Beach, Flórida, disse em um comunicado que a polícia federal aceitou ajudar na investigação "em um esforço para dar à família de Corey Jones e à comunidade uma investigação rigorosa e precisa".

A morte de Jones, um respeitado músico de 31 anos, chamou a atenção dos Estados Unidos, após vários fatos de uso abusivo da força por parte da polícia contra cidadãos negros.

"Há lições aprendidas de eventos trágicos que ocorreram nos Estados Unidos e não há nada mais importante nestes momentos do que uma investigação exaustiva que garanta justiça", destacou o gabinete do xerife.

Jones morreu na madrugada de domingo, quando esperava um reboque para seu carro acidentado em uma autoestrada. O agente Nouman Raja, que estava à paisana e investigava outro caso, aproximou-se para interrogar o músico.

Segundo a Polícia de Palm Beach Gardens, Jones estava armado e começou uma confrontação. No desfecho, a polícia abriu fogo.

Jones "nunca acionou sua arma", afirmou o advogado Benjamin Crump, acrescentando que o músico tinha permissão legal para portá-la. No lugar disso, frisou, Jones levou três dos seis disparos feitos pelo policial.

Vestido de civil e dirigindo uma caminhonete sem identificação, Raja jamais se identificou como um policial, completou o advogado, alegando que Jones não tinha como saber que se tratava de um agente e pode ter temido por sua vida.

Corey Jones era um conhecido professor de música e de bateria em um grupo que fazia apresentações em igrejas.

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O gabinete do xerife do condado de Palm Beach, Flórida, disse em um comunicado que a polícia federal aceitou ajudar na investigação "em um esforço para dar à família de Corey Jones e à comunidade uma investigação rigorosa e precisa".

A morte de Jones, um respeitado músico de 31 anos, chamou a atenção dos Estados Unidos, após vários fatos de uso abusivo da força por parte da polícia contra cidadãos negros.

"Há lições aprendidas de eventos trágicos que ocorreram nos Estados Unidos e não há nada mais importante nestes momentos do que uma investigação exaustiva que garanta justiça", destacou o gabinete do xerife.

Jones morreu na madrugada de domingo, quando esperava um reboque para seu carro acidentado em uma autoestrada. O agente Nouman Raja, que estava à paisana e investigava outro caso, aproximou-se para interrogar o músico.

Segundo a Polícia de Palm Beach Gardens, Jones estava armado e começou uma confrontação. No desfecho, a polícia abriu fogo.

Jones "nunca acionou sua arma", afirmou o advogado Benjamin Crump, acrescentando que o músico tinha permissão legal para portá-la. No lugar disso, frisou, Jones levou três dos seis disparos feitos pelo policial.

Vestido de civil e dirigindo uma caminhonete sem identificação, Raja jamais se identificou como um policial, completou o advogado, alegando que Jones não tinha como saber que se tratava de um agente e pode ter temido por sua vida.

Corey Jones era um conhecido professor de música e de bateria em um grupo que fazia apresentações em igrejas.

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