Farc iniciam cessar-fogo unilateral na Colômbia
Fim das hostilidades foi anunciado na segunda-feira em Havana, Cuba, e durará até 20 de janeiro; essa é a quarta vez que as Farc anunciam cessar-fogo
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2012 às 18h07.
Bogotá - O cessar-fogo unilateral das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) começou nesta terça-feira na Colômbia entre a esperança de alcançar a paz após quase 50 anos de conflito armado e o ceticismo do próprio governo, que duvida da guerrilha e reconhece a dificuldade de verificar a trégua.
A cessação de hostilidades, anunciada na segunda-feira em Havana pelo segundo em comando das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como 'Ivan Márquez', se prolongará até o dia 20 de janeiro de 2013, o que significa que haverá uma trégua durante o Natal.
Neste primeiro dia, o Exército informou à Agência Efe da explosão de minas durante a passagem de um grupo de soldados na cidade de Caloto, no conflituoso departamento de Cauca, o que desencadeou, aparentemente, uma troca de tiros.
A Efe não pôde confirmar se houve violação do cessar-fogo já que não se sabe se os explosivos estavam plantados no local ou foram ativados pelas Farc durante a passagem dos soldados.
Ontem, o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, deixou claro que o governo não se soma à trégua anunciada pelos insurgentes no mesmo dia em que começaram na capital cubana as negociações formais de paz.
E hoje reconheceu que será 'muito difícil' verificar o cumprimento, porque, segundo suas palavras, 'esse grupo terrorista das Farc faz uso de grupos criminosos para, por intermédio delas, cometer alguns de seus atos'.
As Farc puseram assim em andamento seu quarto cessar-fogo unilateral desde 1964, quando surgiram como defensores dos camponeses em resposta à desigualdade e à injusta distribuição de terra, mas com os anos terminaram usando o narcotráfico, o sequestro e a extorsão como fonte de financiamento de sua luta armada.
As anteriores cessações de hostilidades aconteceram em 1985, durante o governo de Belisario Betancur; em 1991, com César Gaviria na presidência; e em 1999, com Andrés Pastrana; e em todos esses casos terminaram em fracasso pela falta de acordos com o governo ou pela simples violação da promessa.
Bogotá - O cessar-fogo unilateral das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) começou nesta terça-feira na Colômbia entre a esperança de alcançar a paz após quase 50 anos de conflito armado e o ceticismo do próprio governo, que duvida da guerrilha e reconhece a dificuldade de verificar a trégua.
A cessação de hostilidades, anunciada na segunda-feira em Havana pelo segundo em comando das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como 'Ivan Márquez', se prolongará até o dia 20 de janeiro de 2013, o que significa que haverá uma trégua durante o Natal.
Neste primeiro dia, o Exército informou à Agência Efe da explosão de minas durante a passagem de um grupo de soldados na cidade de Caloto, no conflituoso departamento de Cauca, o que desencadeou, aparentemente, uma troca de tiros.
A Efe não pôde confirmar se houve violação do cessar-fogo já que não se sabe se os explosivos estavam plantados no local ou foram ativados pelas Farc durante a passagem dos soldados.
Ontem, o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, deixou claro que o governo não se soma à trégua anunciada pelos insurgentes no mesmo dia em que começaram na capital cubana as negociações formais de paz.
E hoje reconheceu que será 'muito difícil' verificar o cumprimento, porque, segundo suas palavras, 'esse grupo terrorista das Farc faz uso de grupos criminosos para, por intermédio delas, cometer alguns de seus atos'.
As Farc puseram assim em andamento seu quarto cessar-fogo unilateral desde 1964, quando surgiram como defensores dos camponeses em resposta à desigualdade e à injusta distribuição de terra, mas com os anos terminaram usando o narcotráfico, o sequestro e a extorsão como fonte de financiamento de sua luta armada.
As anteriores cessações de hostilidades aconteceram em 1985, durante o governo de Belisario Betancur; em 1991, com César Gaviria na presidência; e em 1999, com Andrés Pastrana; e em todos esses casos terminaram em fracasso pela falta de acordos com o governo ou pela simples violação da promessa.