FAO denuncia problemas de corrupção em acesso à terra em 61 países
Expansão das cidades e do agronegócio e mudanças climáticas são alguns dos problemas levantados pela agência
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 13h20.
Roma - Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do organismo mundial anticorrupção Transparência Internacional (TI) detectou graves problemas de corrupção no acesso à terra em 61 países, entre eles a Colômbia.
"Surgiu uma pressão sem precedentes sobre a terra, com novas áreas dedicadas ao cultivo, ocupadas pela expansão dos centros urbanos ou abandonadas devido à degradação, às mudanças climáticas ou aos conflitos", assegura o estudo divulgado nesta segunda-feira em Roma pelas duas entidades internacionais.
"Uma governança frágil aumenta a possibilidade de corrupção na posse e administrção da terra, ao mesmo tempo em que intensifica o impacto da pressão sobre seu uso", sustenta o estudo, que estabeleceu que "ao menos em 61 países" o elevado risco de corrupção repercute no acesso à terra e em seu desenvolvimento.
O documento ressalta que "a corrupção em relação à terra" engloba desde subornos e fraude em pequena escala até abusos de alto nível pelo poder governamental e pelos círculos políticos.
"A corrida para investir em biocombustíveis como forma de mitigar as mudanças climáticas é uma das pressões que afetam o uso da terra em muitas nações", sustenta o informe, que cita como exemplo a Colômbia.
"No caso da Colômbia, a rápida expansão dos cultivos de óleo de palma foi relacionada com grupos paramilitares contratados por particulares para expulsar grupos camponeses pobres de suas terras" e utilizá-las em cultivos rentáveis, como os biocombustíveis.
Roma - Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do organismo mundial anticorrupção Transparência Internacional (TI) detectou graves problemas de corrupção no acesso à terra em 61 países, entre eles a Colômbia.
"Surgiu uma pressão sem precedentes sobre a terra, com novas áreas dedicadas ao cultivo, ocupadas pela expansão dos centros urbanos ou abandonadas devido à degradação, às mudanças climáticas ou aos conflitos", assegura o estudo divulgado nesta segunda-feira em Roma pelas duas entidades internacionais.
"Uma governança frágil aumenta a possibilidade de corrupção na posse e administrção da terra, ao mesmo tempo em que intensifica o impacto da pressão sobre seu uso", sustenta o estudo, que estabeleceu que "ao menos em 61 países" o elevado risco de corrupção repercute no acesso à terra e em seu desenvolvimento.
O documento ressalta que "a corrupção em relação à terra" engloba desde subornos e fraude em pequena escala até abusos de alto nível pelo poder governamental e pelos círculos políticos.
"A corrida para investir em biocombustíveis como forma de mitigar as mudanças climáticas é uma das pressões que afetam o uso da terra em muitas nações", sustenta o informe, que cita como exemplo a Colômbia.
"No caso da Colômbia, a rápida expansão dos cultivos de óleo de palma foi relacionada com grupos paramilitares contratados por particulares para expulsar grupos camponeses pobres de suas terras" e utilizá-las em cultivos rentáveis, como os biocombustíveis.