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Explosões deixam 10 mortos e mais de 90 feridos no Quênia

Pelo menos dez pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas em um duplo atentado na capital do Quênia

Centro da cidade de Nairóbi: duas pessoas suspeitas foram detidas (Brian Inganga/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 14h56.

Nairóbi - Pelo menos dez pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas nesta sexta-feira em um duplo atentado em um mercado no centro da cidade de Nairóbi, a capital do Quênia , segundo autoridades e fontes médicas.

"Dez mortos e cerca de 70 feridos nas duas explosões (no mercado) de Gikomba", anunciou em sua conta no Twitter o Centro queniano de Gestão de Catástrofes (NDOC).

O hospital Kenyatta, em Nairóbi, havia indicado no início do dia ter recebido "oito corpos e mais de 70 feridos, alguns sangrando muito", segundo Simon Ithae, porta-voz do estabelecimento. "Precisamos de uma grande quantidade de sangue", acrescentou.

Outros 14 feridos deram entrada no hospital de Guru Nanak, o mais próximo do local das explosões. "Três deles estão em estado crítico, mas estável", declarou à AFP o diretor do hospital, Ravi Kaul, acrescentando que "a maioria deles tem fraturas nos braços e pernas".

A Cruz Vermelha do Quênia anunciou que um ponto de doação de sangue foi montado no hospital Kenyatta.

A primeira explosão ocorreu na entrada do mercado de Gikomba, a poucos metros do centro de Nairóbi, e a segunda, em um matatu (micro-ônibus público) de 14 assentos.

Segundo o chefe da Polícia de Nairóbi, Benson Kibue, as duas bombas de fabricação artesanal foram "detonadas simultaneamente".

Duas pessoas suspeitas foram detidas pela polícia.

O micro-ônibus ficou completamente destruído pela explosão, o que sugere que a detonação aconteceu no interior do veículo.

Havia pedaços de madeira e roupas por todas as partes.

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou esse novo atentado e expressou suas condolências às famílias das vítimas. "As autoridades quenianas têm o nosso apoio total para investigar este incidente e tentar evitar novos atentados", ressaltou.

O Quênia tem sofrido recentemente vários atentados a bomba, desde que as autoridades quenianas enviaram seu Exército para o sul da Somália, em outubro de 2011, para combater os insurgentes islamitas shebab.

No início de maio, vários atentados deixaram sete mortos e centenas de feridos em Mombaça e Nairóbi em um único final de semana.

Países ocidentais elevaram o nível de alerta para viagens ao Quênia por "ameaças terroristas" e desaconselham seus cidadãos a irem às zonas litorâneas do país.

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O hospital Kenyatta, em Nairóbi, havia indicado no início do dia ter recebido "oito corpos e mais de 70 feridos, alguns sangrando muito", segundo Simon Ithae, porta-voz do estabelecimento. "Precisamos de uma grande quantidade de sangue", acrescentou.

Outros 14 feridos deram entrada no hospital de Guru Nanak, o mais próximo do local das explosões. "Três deles estão em estado crítico, mas estável", declarou à AFP o diretor do hospital, Ravi Kaul, acrescentando que "a maioria deles tem fraturas nos braços e pernas".

A Cruz Vermelha do Quênia anunciou que um ponto de doação de sangue foi montado no hospital Kenyatta.

A primeira explosão ocorreu na entrada do mercado de Gikomba, a poucos metros do centro de Nairóbi, e a segunda, em um matatu (micro-ônibus público) de 14 assentos.

Segundo o chefe da Polícia de Nairóbi, Benson Kibue, as duas bombas de fabricação artesanal foram "detonadas simultaneamente".

Duas pessoas suspeitas foram detidas pela polícia.

O micro-ônibus ficou completamente destruído pela explosão, o que sugere que a detonação aconteceu no interior do veículo.

Havia pedaços de madeira e roupas por todas as partes.

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou esse novo atentado e expressou suas condolências às famílias das vítimas. "As autoridades quenianas têm o nosso apoio total para investigar este incidente e tentar evitar novos atentados", ressaltou.

O Quênia tem sofrido recentemente vários atentados a bomba, desde que as autoridades quenianas enviaram seu Exército para o sul da Somália, em outubro de 2011, para combater os insurgentes islamitas shebab.

No início de maio, vários atentados deixaram sete mortos e centenas de feridos em Mombaça e Nairóbi em um único final de semana.

Países ocidentais elevaram o nível de alerta para viagens ao Quênia por "ameaças terroristas" e desaconselham seus cidadãos a irem às zonas litorâneas do país.

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