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Explosão de carro-bomba do Estado Islâmico em Bagdá mata 50

A maioria das vítimas eram mulheres, e muitas das pessoas feridas se encontram em estado grave, disseram as fontes

Pessoas em volta de local de explosão de carro-bomba em Bagdá: a maioria das vítimas eram mulheres, e muitas das pessoas feridas se encontram em estado grave (Wissm al-Okili/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 11h21.

Um carro-bomba, cuja explosão em um bairro xiita de Bagdá foi assumida pelo Estado Islâmico , matou pelo menos 50 pessoas e feriu mais de 60 nesta quarta-feira, informaram a polícia iraquiana e fontes hospitalares.

A caminhonete repleta de explosivos foi detonada perto de um salão de beleza em um mercado movimentado de Sadr City na hora do rush.

A maioria das vítimas eram mulheres, e muitas das pessoas feridas se encontram em estado grave, disseram as fontes.

A agência de notícias Amaq, que apóia o Estado Islâmico , disse que um homem-bomba visou milicianos xiitas.

O grupo sunita ultrarradical, que considera os xiitas apóstatas, assumiu a autoria de um duplo ataque suicida em Sadr City em fevereiro que deixou 70 mortos.

A segurança vem melhorando gradualmente em Bagdá, que uma década atrás era alvo de explosões diárias, mas a violência direcionada tanto contra forças de segurança quanto contra civis ainda é frequente, e ataques de grande porte às vezes provocam retaliações.

A luta contra o Estado Islâmico intensificou um conflito sectário de longa duração no Iraque, sobretudo entre a maioria xiita e a minoria sunita.

A violência sectária também ameaça minar os esforços apoiados pelos Estados Unidos para expulsar a facção militante de amplas áreas do norte e do oeste do país tomadas pelos extremistas em 2014.

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A maioria das vítimas eram mulheres, e muitas das pessoas feridas se encontram em estado grave, disseram as fontes.

A agência de notícias Amaq, que apóia o Estado Islâmico , disse que um homem-bomba visou milicianos xiitas.

O grupo sunita ultrarradical, que considera os xiitas apóstatas, assumiu a autoria de um duplo ataque suicida em Sadr City em fevereiro que deixou 70 mortos.

A segurança vem melhorando gradualmente em Bagdá, que uma década atrás era alvo de explosões diárias, mas a violência direcionada tanto contra forças de segurança quanto contra civis ainda é frequente, e ataques de grande porte às vezes provocam retaliações.

A luta contra o Estado Islâmico intensificou um conflito sectário de longa duração no Iraque, sobretudo entre a maioria xiita e a minoria sunita.

A violência sectária também ameaça minar os esforços apoiados pelos Estados Unidos para expulsar a facção militante de amplas áreas do norte e do oeste do país tomadas pelos extremistas em 2014.

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