Exército sírio permanece em alerta
Já Obama tenta convencer os congressistas reticentes a apoiar a intervenção militar na Síria
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 07h53.
Damasco - O exército sírio permanece em estado de alerta, apesar da perspectiva de uma ação militar estar mais distantes, afirmou uma fonte das forças de segurança de Damasco à AFP.
"A agressão americana contra a Síria, se acontecer, é uma forma de apoio ao terrorismo. O exército está em alerta e permanecerá até que o terrorismo seja completamente erradicado", disse a fonte, que pediu anonimato.
No domingo, o presidente sírio advertiu que o país pode enfrentar qualquer ofensiva, após a decisão do presidente americano Barack Obama de pedir o aval do Congresso antes de um eventual ataque que até então parecia iminente.
No domingo, Obama iniciou uma intensa campanha de lobby para tentar convencer os congressistas reticentes a dar o apoio à intervenção militar na Síria , informou uma fonte da Casa Branca.
Obama, o vice-presidente Joe Biden e o chefe de gabinete da presidência intensificaram as ligações para senadores e representantes, segundo a mesma fonte.
Nesta segunda-feira, Obama receberá na Casa Branca John McCain, influente senador republicano que no domingo disse que não tinha certeza se apoiaria a resolução da Casa Branca de atacar a Síria.
O governo da Rússia afirmou nesta segunda-feira que não está convencida em absoluto com as provas apresentadas pelos Estados Unidos e seus aliados sobre um suposto ataque químico perto de Damasco, atribuído ao Ocidente ao regime de Assad.
"O que foi mostrado antes e recentemente por nossos sócios americanos, assim como pelos britânicos e franceses, não nos convence em absoluto", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
O chanceler disse ainda que existem "muitas dúvidas" sobre as imagens do suposto ataque divulgadas na internet.
Moscou enviou um barco militar de reconhecimento no Mar Negro para as costas da Síria, segundo a agência Interfax.
O barco SSV-201 Priazovye iniciou no domingo a viagem para a região leste do Mediterrâneo, segundo uma fonte militar citada pela agência, que explicou a missão como uma "coleta de informação".
Ao mesmo tempo, o governo francês pretende apresentar nesta segunda-feira aos parlamentares documentos que permitem "identificar" a responsabilidade do regime sírio no ataque ataque químico de 21 de agosto perto de Damasco, afirmou à AFP uma fonte governamental.
A fonte citou "um conjunto de elementos de prova de diferentes tipos que permitem identificar claramente o regime como responsável pelo ataque químico".
O presidente François Hollande é pressionado pela oposição, assim como por parlamentares socialistas, para pedir uma votação no Parlamento sobre uma eventual ação militar contra o regime de Assad.
Damasco - O exército sírio permanece em estado de alerta, apesar da perspectiva de uma ação militar estar mais distantes, afirmou uma fonte das forças de segurança de Damasco à AFP.
"A agressão americana contra a Síria, se acontecer, é uma forma de apoio ao terrorismo. O exército está em alerta e permanecerá até que o terrorismo seja completamente erradicado", disse a fonte, que pediu anonimato.
No domingo, o presidente sírio advertiu que o país pode enfrentar qualquer ofensiva, após a decisão do presidente americano Barack Obama de pedir o aval do Congresso antes de um eventual ataque que até então parecia iminente.
No domingo, Obama iniciou uma intensa campanha de lobby para tentar convencer os congressistas reticentes a dar o apoio à intervenção militar na Síria , informou uma fonte da Casa Branca.
Obama, o vice-presidente Joe Biden e o chefe de gabinete da presidência intensificaram as ligações para senadores e representantes, segundo a mesma fonte.
Nesta segunda-feira, Obama receberá na Casa Branca John McCain, influente senador republicano que no domingo disse que não tinha certeza se apoiaria a resolução da Casa Branca de atacar a Síria.
O governo da Rússia afirmou nesta segunda-feira que não está convencida em absoluto com as provas apresentadas pelos Estados Unidos e seus aliados sobre um suposto ataque químico perto de Damasco, atribuído ao Ocidente ao regime de Assad.
"O que foi mostrado antes e recentemente por nossos sócios americanos, assim como pelos britânicos e franceses, não nos convence em absoluto", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
O chanceler disse ainda que existem "muitas dúvidas" sobre as imagens do suposto ataque divulgadas na internet.
Moscou enviou um barco militar de reconhecimento no Mar Negro para as costas da Síria, segundo a agência Interfax.
O barco SSV-201 Priazovye iniciou no domingo a viagem para a região leste do Mediterrâneo, segundo uma fonte militar citada pela agência, que explicou a missão como uma "coleta de informação".
Ao mesmo tempo, o governo francês pretende apresentar nesta segunda-feira aos parlamentares documentos que permitem "identificar" a responsabilidade do regime sírio no ataque ataque químico de 21 de agosto perto de Damasco, afirmou à AFP uma fonte governamental.
A fonte citou "um conjunto de elementos de prova de diferentes tipos que permitem identificar claramente o regime como responsável pelo ataque químico".
O presidente François Hollande é pressionado pela oposição, assim como por parlamentares socialistas, para pedir uma votação no Parlamento sobre uma eventual ação militar contra o regime de Assad.