Exército paquistanês lança ofensiva perto da fronteira afegã
Operação começou logo depois de um atentado suicida contra um posto de controle policial no Waziristão, na quarta-feira passada
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 09h39.
Islamabad - Moradores da região paquistanesa do Waziristão do Norte, habitada pela etnia pashtun, acusaram nesta segunda-feira as forças governamentais de matarem dezenas de civis durante uma operação contra insurgentes do Taliban .
A operação começou logo depois de um atentado suicida contra um posto de controle policial no Waziristão, na quarta-feira passada. Essa região montanhosa, na fronteira com o Afeganistão, é um reduto de militantes do Taliban ligados à Al Qaeda .
Há meses vinha crescendo a especulação de que o governo realizaria uma ofensiva militar nas áreas tribais, onde existe pouca presença da poder público e grande infiltração de combatentes islâmicos estrangeiros.
Militares disseram que mais de 30 militantes, a maioria de etnia uzbeque, morreram na operação.
Em nota, os militares não fizeram referência às denúncias de que civis teriam sido mortos.
As autoridades paquistanesas impuseram um toque de recolher, e muitos moradores fugiram das suas casas após dias de bombardeios na região de Mir Ali, no Waziristão do Norte, depois do atentado suicida.
Islamabad - Moradores da região paquistanesa do Waziristão do Norte, habitada pela etnia pashtun, acusaram nesta segunda-feira as forças governamentais de matarem dezenas de civis durante uma operação contra insurgentes do Taliban .
A operação começou logo depois de um atentado suicida contra um posto de controle policial no Waziristão, na quarta-feira passada. Essa região montanhosa, na fronteira com o Afeganistão, é um reduto de militantes do Taliban ligados à Al Qaeda .
Há meses vinha crescendo a especulação de que o governo realizaria uma ofensiva militar nas áreas tribais, onde existe pouca presença da poder público e grande infiltração de combatentes islâmicos estrangeiros.
Militares disseram que mais de 30 militantes, a maioria de etnia uzbeque, morreram na operação.
Em nota, os militares não fizeram referência às denúncias de que civis teriam sido mortos.
As autoridades paquistanesas impuseram um toque de recolher, e muitos moradores fugiram das suas casas após dias de bombardeios na região de Mir Ali, no Waziristão do Norte, depois do atentado suicida.