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Eurogrupo reitera parecer ao Chipre após rejeição de resgate

O Parlamento cipriota rejeitou hoje por grande maioria o imposto aos depósitos privados aprovado no sábado passado pelo Eurogrupo, apesar de versão suavizada

O Eurogrupo aprovou na madrugada de sábado um encargo de 6,75% a todos os depósitos bancários no Chipre até 100 mil euros e de 9,99% para os de quantias superiores (REUTERS/Yorgos Karahalis)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 20h07.

Bruxelas - O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, ressaltou nesta terça-feira que a zona do euro "tomou nota" da decisão adotada pelo Parlamento cipriota de rejeitar o imposto aos depósitos privados proposto pelo organismo.

"Confirmo que o Eurogrupo está preparado para assistir ao Chipre em seus esforços pelas reformas e reitero a posição que divulgamos na segunda-feira", disse Dijsselbloem em um breve comunicado.

O Parlamento cipriota rejeitou hoje por grande maioria o imposto aos depósitos privados aprovado no sábado passado pelo Eurogrupo, apesar de o governo de Nicósia ter apresentado uma versão suavizada que deixava isentas as poupanças inferiores a 20 mil euros.

O Eurogrupo, em sua reunião por teleconferência da segunda-feira para revisar essa aprovação que ocasionou protestos entre os poupadores e investidores no Chipre, recomendou ao governo da ilha mediterrânea não taxar os depósitos inferiores a 100 mil euros.

Na votação desta terça-feira no Chipre, todos os partidos votaram contra a minuta de lei (36 votos), com exceção do governamental DISY, que se absteve (19 votos).

Dijsselbloem, que compareceu hoje perante o Parlamento holandês para explicar as decisões do Eurogrupo, qualificou posteriormente em entrevista à imprensa a rejeição do Parlamento cipriota de "decepcionante".

Além disso, indicou que lamentava a decisão dos parlamentares cipriotas e reiterou que correspondia a suas autoridades decidir, já que "a oferta do Eurogrupo e suas condições seguem sobre a mesa".

O Eurogrupo aprovou na madrugada de sábado um encargo de 6,75% a todos os depósitos bancários no Chipre até 100 mil euros e de 9,99% para os de quantias superiores.

Esses encargos permitiriam aos bancos cipriotas arrecadar 5,8 bilhões de euros que o sistema bancário precisa para completar seu resgate financeiro de 17 bilhões de euros, dos quais 10 bilhões de euros o mecanismo europeu (MEE) fornecerá.

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Bruxelas - O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, ressaltou nesta terça-feira que a zona do euro "tomou nota" da decisão adotada pelo Parlamento cipriota de rejeitar o imposto aos depósitos privados proposto pelo organismo.

"Confirmo que o Eurogrupo está preparado para assistir ao Chipre em seus esforços pelas reformas e reitero a posição que divulgamos na segunda-feira", disse Dijsselbloem em um breve comunicado.

O Parlamento cipriota rejeitou hoje por grande maioria o imposto aos depósitos privados aprovado no sábado passado pelo Eurogrupo, apesar de o governo de Nicósia ter apresentado uma versão suavizada que deixava isentas as poupanças inferiores a 20 mil euros.

O Eurogrupo, em sua reunião por teleconferência da segunda-feira para revisar essa aprovação que ocasionou protestos entre os poupadores e investidores no Chipre, recomendou ao governo da ilha mediterrânea não taxar os depósitos inferiores a 100 mil euros.

Na votação desta terça-feira no Chipre, todos os partidos votaram contra a minuta de lei (36 votos), com exceção do governamental DISY, que se absteve (19 votos).

Dijsselbloem, que compareceu hoje perante o Parlamento holandês para explicar as decisões do Eurogrupo, qualificou posteriormente em entrevista à imprensa a rejeição do Parlamento cipriota de "decepcionante".

Além disso, indicou que lamentava a decisão dos parlamentares cipriotas e reiterou que correspondia a suas autoridades decidir, já que "a oferta do Eurogrupo e suas condições seguem sobre a mesa".

O Eurogrupo aprovou na madrugada de sábado um encargo de 6,75% a todos os depósitos bancários no Chipre até 100 mil euros e de 9,99% para os de quantias superiores.

Esses encargos permitiriam aos bancos cipriotas arrecadar 5,8 bilhões de euros que o sistema bancário precisa para completar seu resgate financeiro de 17 bilhões de euros, dos quais 10 bilhões de euros o mecanismo europeu (MEE) fornecerá.

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