EUA vão prorrogar presença de tropas no Afeganistão
No novo plano, a força atual de 9.800 efetivos ficará durante grande parte de 2016 e cairá para 5.500 entre o final do próximo ano e o início de 2017
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2015 às 09h50.
Os Estados Unidos vão desacelerar a retirada de suas tropas do Afeganistão e manterão até 2017 milhares de militares naquele país, assolado pela guerra, anunciará o presidente Barack Obama, antecipou um funcionário do governo.
De acordo com o novo plano, a força atual de 9.800 efetivos ficará durante grande parte de 2016 e cairá para 5.500 entre o final do próximo ano e o início de 2017.
Até então, o plano era que os quase 10.000 soldados que se encontram no país fossem reduzidos para 1.000 efetivos até o fim de 2016.
Com o novo projeto, Obama deve deixar de lado suas esperanças de trazer para casa quase todas as tropas no Afeganistão até o final de seu mandato, em janeiro de 2017, depois de anos de intensa luta nesse país.
A administração Obama foi muito criticada por seus planos de retirar as forças americanas do Afeganistão.
Seus opositores dizem que o movimento torna o país mais suscetível aos ataques dos talibãs, que há duas semanas tomaram a cidade de Kunduz, sua maior vitória militar desde a invasão de 2001 de uma coalizão liderada por Estados Unidos.
Mas uma resposta rápida das forças de segurança afegãs treinadas pelos americanos levou à rendição dos talibãs.
A fonte, que não quis ser identificada, indicou que o anúncio de Obama ocorrerá "depois de uma revisão ampla e que levou meses, e em consulta com toda sua equipe de segurança nacional e sócios afegãos".
Enfatizou, além disso, que as tropas que permanecerão no país não terão um papel de combate.
As forças da Otan estão no Afeganistão desde 2001.
Os Estados Unidos vão desacelerar a retirada de suas tropas do Afeganistão e manterão até 2017 milhares de militares naquele país, assolado pela guerra, anunciará o presidente Barack Obama, antecipou um funcionário do governo.
De acordo com o novo plano, a força atual de 9.800 efetivos ficará durante grande parte de 2016 e cairá para 5.500 entre o final do próximo ano e o início de 2017.
Até então, o plano era que os quase 10.000 soldados que se encontram no país fossem reduzidos para 1.000 efetivos até o fim de 2016.
Com o novo projeto, Obama deve deixar de lado suas esperanças de trazer para casa quase todas as tropas no Afeganistão até o final de seu mandato, em janeiro de 2017, depois de anos de intensa luta nesse país.
A administração Obama foi muito criticada por seus planos de retirar as forças americanas do Afeganistão.
Seus opositores dizem que o movimento torna o país mais suscetível aos ataques dos talibãs, que há duas semanas tomaram a cidade de Kunduz, sua maior vitória militar desde a invasão de 2001 de uma coalizão liderada por Estados Unidos.
Mas uma resposta rápida das forças de segurança afegãs treinadas pelos americanos levou à rendição dos talibãs.
A fonte, que não quis ser identificada, indicou que o anúncio de Obama ocorrerá "depois de uma revisão ampla e que levou meses, e em consulta com toda sua equipe de segurança nacional e sócios afegãos".
Enfatizou, além disso, que as tropas que permanecerão no país não terão um papel de combate.
As forças da Otan estão no Afeganistão desde 2001.