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EUA reafirmam ao Japão compromisso de defender integridade

No fim de semana passado, as autoridades chinesas expandiram a chamada "zona de defesa aérea" no Mar da China Oriental para incluir as ilhas Senkaku

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h27.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, falou nesta quarta-feira com seu colega japonês, Itsunori Onodera, e assegurou que os americanos se consideram parte do pacto bilateral de segurança às ilhas em disputa com a China, que agora estão dentro de uma nova zona de defesa decretada por Pequim.

Em comunicado, o Pentágono detalha que Hagel reafirmou a Onodera que o tratado de defesa entre os dois países, pelo qual os EUA se comprometem a respaldar o Japão perante uma agressão militar, é de aplicação nas ilhas Senkaku, sob administração japonesa e em disputa com a China.

No fim de semana passado, as autoridades chinesas expandiram a chamada "zona de defesa aérea" no Mar da China Oriental para incluir as ilhas Senkaku (ou Diaoyu, em mandarim).

A China exige de outros países que seja notificada da passagem de aeronaves que sobrevoem essa nova zona de defesa aérea, algo que elevou as críticas do Japão e Coreia do Sul e a tensão em uma região instável.

Hagel afirmou que a medida tomada pela China "é potencialmente desestabilizadora e uma ação unilateral para mudar o status quo da região que aumenta o risco de mal-entendidos e erros judiciais de cálculo".

O chefe do Pentágono se comprometeu em "manter consultas ao Japão para evitar incidentes não propositais". Além disso, pediu ao Japão que exerça "a contenção apropriada" e assegurou a Onodera que os Estados Unidos não mudarão de modo algum suas operações militares após o anúncio da nova demarcação da China.

Neste sentido, Hagel lembrou que "recentemente" a Força Aérea voou sobre essa nova zona como parte de umas manobras já previstas, possivelmente em referência aos dois bombardeiros B-52 que na segunda-feira foram realizados nesse espaço aéreo sem notificar Pequim e sem incidentes.

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Em comunicado, o Pentágono detalha que Hagel reafirmou a Onodera que o tratado de defesa entre os dois países, pelo qual os EUA se comprometem a respaldar o Japão perante uma agressão militar, é de aplicação nas ilhas Senkaku, sob administração japonesa e em disputa com a China.

No fim de semana passado, as autoridades chinesas expandiram a chamada "zona de defesa aérea" no Mar da China Oriental para incluir as ilhas Senkaku (ou Diaoyu, em mandarim).

A China exige de outros países que seja notificada da passagem de aeronaves que sobrevoem essa nova zona de defesa aérea, algo que elevou as críticas do Japão e Coreia do Sul e a tensão em uma região instável.

Hagel afirmou que a medida tomada pela China "é potencialmente desestabilizadora e uma ação unilateral para mudar o status quo da região que aumenta o risco de mal-entendidos e erros judiciais de cálculo".

O chefe do Pentágono se comprometeu em "manter consultas ao Japão para evitar incidentes não propositais". Além disso, pediu ao Japão que exerça "a contenção apropriada" e assegurou a Onodera que os Estados Unidos não mudarão de modo algum suas operações militares após o anúncio da nova demarcação da China.

Neste sentido, Hagel lembrou que "recentemente" a Força Aérea voou sobre essa nova zona como parte de umas manobras já previstas, possivelmente em referência aos dois bombardeiros B-52 que na segunda-feira foram realizados nesse espaço aéreo sem notificar Pequim e sem incidentes.

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