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EUA querem aumentar segurança nas embaixadas

Comitê de Inteligência do Senado está prestes a divulgar partes de relatório documentando suspeitas de abusos cometidos pela CIA contra suspeitos de terrorismo


	Bandeira dos EUA: Departamento de Estado disse que enviará ajuda a embaixadas e consulados
 (David Maung/Bloomberg/Bloomberg)

Bandeira dos EUA: Departamento de Estado disse que enviará ajuda a embaixadas e consulados (David Maung/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 17h25.

Washington - O governo dos EUA está orientando todos os postos diplomáticos fora do país a reverem suas condições de segurança.

O Departamento de Estado americano disse que vai enviar ajuda adicional a embaixadas e consulados que precisarem.

O órgão enviou uma carta ao senador de Idaho Jim Risch indicando que cada posto diplomático americano estava revendo sua segurança para proteger sua equipe, instalações e interesses.

Essa iniciativa vem no momento que o Comitê de Inteligência do Senado americano está prestes a divulgar partes de um relatório documentando suspeitas de abusos cometidos pela CIA contra suspeitos de terrorismo depois do ataque em 11 de setembro de 2001.

A CIA tem contestado as conclusões do documento.

O Departamento de Estado disse que uma apresentação pública dos métodos grosseiros de interrogatório, incluindo o que investigadores do Senado descrevem como casos de tortura, poderiam levar a uma "variedade de reações" pelo mundo.

Preocupações sobre possíveis efeitos da publicação desse relatório estão mais fortes agora que se aproxima o aniversário de dois anos do ataque contra o consulado americano em Benghazi, na Líbia, que matou o embaixador Chris Stevens e três outros americanos.

Assessores legislativos afirmam que uma versão censurada com cerca de 500 páginas das 6.600 páginas do relatório pode ser distribuída neste mês, mas não nesta semana.

A CIA contesta as conclusões do documento, especialmente as afirmações de que afogamento simulado e outras "técnicas de interrogatório" não resultem em informações válidas e que a agência de inteligência enganou a administração Bush, o Congresso americano e a população quanto ao valor do tratamento severo.

Fonte: Associated Press.

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