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EUA pressionam Egito a investigar agressão sexual contra jornalista

A agressão ocorreu na Praça Tahrir, no Cairo, em 11 de fevereiro, dia da renúncia de Mubarak

A jovem repórter americana foi levada aos Estados Unidos, onde foi internada em um hospital (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 22h52.

Washington - Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira que o Egito inicie uma investigação, após a agressão sexual contra uma das correspondentes da rede CBS, Lara Logan, durante a cobertura das manifestações no Cairo que culminaram com a renúncia de Hosni Mubarak.

"Pedimos a eles uma investigação. Ela foi vítima de uma agressão terrível e lamentável. O Egito deve investigar", declarou à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.

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A agressão ocorreu na Praça Tahrir, no Cairo, em 11 de fevereiro, dia da renúncia de Mubarak. Na manhã seguinte, a jovem repórter foi levada aos Estados Unidos, onde foi internada em um hospital.

Lara Logan, "sua equipe e os responsáveis pela segurança foram rodeados por elementos perigosos que estavam comemorando" a queda de Mubarak, indicou a CBS em um comunicado de 15 de fevereiro. "Era uma multidão de 200 pessoas muito excitadas", disse.

"Durante o assédio da multidão, foi separada do resto da equipe. Foi rodeada, sofreu um ataque sexual brutal e intenso e foi espancada, antes de ser resgatada por um grupo de mulheres e por cerca de 20 soldados egípcios", acrescentou o texto.

O canal disse que não daria mais detalhes sobre o incidente. Publicou uma foto da corresopndente pouco antes do ocorrido, onde ela é vista no meio da multidão.

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