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EUA oferecem US$ 25 milhões por informações sobre líder do EI

Em 2011, os EUA passaram a oferecer US$ 10 milhões pelo terrorista. Agora, porém, decidiram "aumentar os meios disponíveis"

Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico: não há informações se Al Baghdadi segue em Mossul (Divulgação/Reuters)

Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico: não há informações se Al Baghdadi segue em Mossul (Divulgação/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de dezembro de 2016 às 08h41.

Erbil - Cartazes com o rosto do líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al Baghdadi, estão sendo colados na cidade de Mossul, no norte do Iraque, com uma nova recompensa por informações que levem à captura do terrorista: US$ 25 milhões.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou que elevou o valor da recompensa por "informações que levem à localização, prisão e julgamento" do líder do EI, também conhecido como Abu Duaa.

Em 2011, os EUA passaram a oferecer US$ 10 milhões pelo terrorista. Agora, porém, decidiram "aumentar os meios disponíveis para obter mais informações sobre a liderança do EI e poder levá-los à Justiça", disse o Departamento de Estado em comunicado.

Nos cartazes há um endereço de e-mail e números de telefone para fornecer qualquer dado útil sobre Al Baghdadi, que foi visto pela última vez na própria região de Mossul, segundo testemunhas.

Moradores de Mossul revelaram que viram o homem mais procurado no mundo em setembro, a bordo de um veículo blindado, na cidade que é o último grande reduto do EI no Iraque. Na época, Al Baghdadi visitou algumas pessoas que viviam no bairro de Tel al Ruman, no sudoeste de Mossul, e nunca mais apareceu em público.

Em novembro, o líder do grupo terrorista divulgou uma mensagem de áudio na qual pedia que seus combatentes não abandonassem a frente de batalha de Mossul. A gravação foi revelada pouco depois do início da ofensiva das tropas do Iraque contra a cidade, em 17 de outubro.

Não há informações se Al Baghdadi segue em Mossul, cidade onde proclamou o califado do EI no início de julho de 2014. EFE

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