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EUA e China iniciam diálogo sob sombra da espionagem

Os países começaram a 7ª rodada de seu diálogo estratégico e econômico para tentar aproximar posições, com problemas em assuntos relacionados à espionagem

Espionagem: um dos maiores pontos de desencontro, especialmente para os EUA, é a recorrência de ciberataques contra redes governamentais americanas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 17h21.

Washington - Estados Unidos e China começaram nesta segunda-feira a sétima rodada de seu diálogo estratégico e econômico para tentar aproximar posições em um grande leque de temas e cujos maiores empecilhos se encontram em assuntos ligados à espionagem cibernética e à expansão marítima chinesa.

O subsecretário de Estado dos EUA, Tony Blinken, iniciou hoje o encontro com uma reunião de trabalho, mas a agenda oficial se concentrará nas sessões de amanhã e de quarta-feira, nas quais participará o chefe da diplomacia americana, John Kerry, e o secretário do Tesouro, Jack Lew.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, assegurou hoje que o diálogo busca "aumentar a cooperação bilateral em mudança climática, desenvolvimento, assistência humanitária e proteção dos oceanos, assim como em áreas na qual há desacordos como fronteiras marítimas, segurança cibernética e direitos humanos".

Um dos maiores pontos de desencontro, especialmente para os EUA, é a recorrência de ciberataques contra redes governamentais americanas, pelos quais a Casa Branca culpou os chineses, tanto em público como no âmbito privado.

"Definitivamente, neste encontro serão expostas as preocupações sobre segurança cibernética", explicou hoje em uma teleconferência de imprensa um alto funcionário do governo americano.

Além disso, os EUA querem insistir nos problemas regionais que podem ser ocasionados pela expansão marítima chinesa no Mar da China Meridional, onde o país asiático está construindo instalações em pequenas ilhas em disputa com países vizinhos.

"Este diálogo é de grande importância para tratar temas nos quais há desacordo, aproximar posturas e não provocar erros de cálculo ou mal-entendidos. É uma relação de grande importância em muitíssimas áreas", detalhou o funcionário americano.

Representantes das duas principais economias mundiais - com o conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi, e o vice-primeiro-ministro, Wang Yang, à frente da delegação chinesa - discutirão temas que vão desde o âmbito militar até a mudança climática, passando por assuntos comerciais.

O fórum assentará também as bases dos temas a serem tratados pelo presidente da China, Xi Jinping, quando viajar no próximo mês de setembro a Washington para se reunir com Barack Obama em uma visita de Estado.

O diálogo estratégico entre Estados Unidos e China, cuja primeira rodada aconteceu em 2009, também acolherá reuniões entre importantes empresários de ambos países.

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Washington - Estados Unidos e China começaram nesta segunda-feira a sétima rodada de seu diálogo estratégico e econômico para tentar aproximar posições em um grande leque de temas e cujos maiores empecilhos se encontram em assuntos ligados à espionagem cibernética e à expansão marítima chinesa.

O subsecretário de Estado dos EUA, Tony Blinken, iniciou hoje o encontro com uma reunião de trabalho, mas a agenda oficial se concentrará nas sessões de amanhã e de quarta-feira, nas quais participará o chefe da diplomacia americana, John Kerry, e o secretário do Tesouro, Jack Lew.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, assegurou hoje que o diálogo busca "aumentar a cooperação bilateral em mudança climática, desenvolvimento, assistência humanitária e proteção dos oceanos, assim como em áreas na qual há desacordos como fronteiras marítimas, segurança cibernética e direitos humanos".

Um dos maiores pontos de desencontro, especialmente para os EUA, é a recorrência de ciberataques contra redes governamentais americanas, pelos quais a Casa Branca culpou os chineses, tanto em público como no âmbito privado.

"Definitivamente, neste encontro serão expostas as preocupações sobre segurança cibernética", explicou hoje em uma teleconferência de imprensa um alto funcionário do governo americano.

Além disso, os EUA querem insistir nos problemas regionais que podem ser ocasionados pela expansão marítima chinesa no Mar da China Meridional, onde o país asiático está construindo instalações em pequenas ilhas em disputa com países vizinhos.

"Este diálogo é de grande importância para tratar temas nos quais há desacordo, aproximar posturas e não provocar erros de cálculo ou mal-entendidos. É uma relação de grande importância em muitíssimas áreas", detalhou o funcionário americano.

Representantes das duas principais economias mundiais - com o conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi, e o vice-primeiro-ministro, Wang Yang, à frente da delegação chinesa - discutirão temas que vão desde o âmbito militar até a mudança climática, passando por assuntos comerciais.

O fórum assentará também as bases dos temas a serem tratados pelo presidente da China, Xi Jinping, quando viajar no próximo mês de setembro a Washington para se reunir com Barack Obama em uma visita de Estado.

O diálogo estratégico entre Estados Unidos e China, cuja primeira rodada aconteceu em 2009, também acolherá reuniões entre importantes empresários de ambos países.

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