Mundo

EUA dizem não ter mudado posição sobre Síria

O chanceler russo disse que os EUA estão cada vez mais abertos à posição de Moscou sobre o conflito na Síria, afirmação contestada por Washington


	Área destruída na cidade de Kobane, na Síria
 (Yasin Akgul/AFP)

Área destruída na cidade de Kobane, na Síria (Yasin Akgul/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 16h49.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos estão cada vez mais abertos à posição de Moscou sobre o conflito na Síria, afirmação rapidamente contestada por Washington.

“Acho que os norte-americanos estão muito mais receptivos (agora) para os argumentos que estamos apresentando há anos”, declarou Lavrov aos repórteres em Moscou.

Lavrov se referia aos comentários de semana passada do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, após a retomada do diálogo militar entre Washington e Moscou no tocante à Síria, onde a guerra civil de quatro anos e meio não dá sinal de ceder.

Washington afirmou se afligir com o apoio russo ao presidente sírio, Bashar al-Assad, que os EUA acham que deve deixar o poder para permitir uma transição política.

“Não há mudança em nossa posição ou em nossas preocupações sobre o que a Rússia está fazendo na Síria”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby.

“O secretário Kerry tem sido claro, e tem sido consistente. Daríamos as boas-vindas a um papel construtivo da Rússia na contenção do Estado Islâmico, mas se eles estão lá para resguardar Assad, isso vai de encontro a qualquer esforço significativo para pôr um fim ao conflito”, acrescentou Kirby.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaSíria

Mais de Mundo

Kamala reduz vantagem de Trump em estados do sul, provocando nervosismo em republicanos

Centro Carter diz que dados mostram vitória clara de candidato da oposição na Venezuela

Nicarágua expulsa sete sacerdotes para o Vaticano

EUA advertem Maduro sobre pressão internacional 'inimaginável' se líderes da oposição forem presos

Mais na Exame