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EUA: crise reduziu consumo mensal em US$ 175 por pessoa

Após 42 meses do início da recessão, norte-americanos ainda compravam 1,6% menos do que o pico antes da crise

Compras nos EUA: em maio, riqueza média no país ainda era quase 20% inferior (Brendon Thorne/Getty Images)

Compras nos EUA: em maio, riqueza média no país ainda era quase 20% inferior (Brendon Thorne/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 16h47.

Washington - Os gastos de consumo mensal dos lares reduziram-se em 175 dólares por pessoa nos Estados Unidos desde o início da última recessão, em dezembro de 2007, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Federal Reserve (Fed).

Este montante corresponde à diferença entre o consumo real das famílias de dezembro de 2007 a maio de 2011 e o que deveria ter sido se houvesse mantido a tendência de antes da crise, afirma o trabalho realizado por um pesquisador do Fed de San Francisco.

Em 31 de maio, 42 meses depois do início da recessão, o consumo real dos americanos era ainda 1,6% menor que seu pico de antes da crise, afirma o estudo.

Em comparação, na recessão de 1990-1991, o consumo recuperou seu nível de antes da crise em 23 meses, indica o autor.

A última recessão foi a mais brutal do pós-guerra. Foi finalizada oficialmente em junho de 2009.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano superou em 2010 seu nível de 2007, mas a crise está longe de terminar, como mostra a persistência de um alto nível de desemprego (9,2% em junho, segundo os últimos dados oficiais).

Além disso, a riqueza líquida das famílias (a diferença entre seu patrimônio e sua dívida) era ainda inferior no fim de maio em cerca de 20% em termos reais, seu nível do início da recessão, segundo o estudo do banco central americano.

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