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Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Governo de Joe Biden teria suspendido proibição que está em vigor até o momento

US President Joe Biden and Ukrainian President Volodymyr Zelensky (L) shake hands after signing a bilateral security agreement during a press conference at the Masseria San Domenico on the sidelines of the G7 Summit hosted by Italy in Apulia region, on June 13, 2024 in Savelletri. Leaders of the G7 wealthy nations gather in southern Italy this week against the backdrop of global and political turmoil, with boosting support for Ukraine top of the agenda. (Photo by Mandel NGAN / AFP) (Mandel NGAN/AFP)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 17 de novembro de 2024 às 15h49.

Última atualização em 17 de novembro de 2024 às 16h07.

Os Estados Unidos suspenderam as restrições que proibiam a Ucrânia de usar armas fornecidas pelos americanos para atacar o território russo. A informação é da Agência Reuters e veio à público neste domingo, 17.

Caso essa suposta autorização fornecida pelo governo de Joe Biden se confirme, será uma mudança importante na postura adotada pelos EUA em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela agência internacional, o governo de Volodymyr Zelensky planeja fazer seu primeiro ataque de longo alcance nos próximos dias.

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Aliança entre Rússia e Coreia do Norte

Mesmo sem a Casa Branca confirmar a informação, a possível movimentação militar pró-Ucrânia confirmaria um pedido feito há tempos pelo presidente Volodymyr Zelensky e corrobora para fortalecer o posicionamento militar ucraniano em um momento onde a Rússia parece ter recebido apoio militar da Coreia do Norte.

O governo de Vladimir Putin não confirmou oficialmente essa coperação militar com os norte-coreanos, mas há pelo menos um mês a Otan, Coreia do Sul e Estados Unidos estão fazendo diversos alertas sobre o tema, alegando que suas respectivas inteligências confirmam a aliança entre Putin e Kim Jong-un.

No final de outubro, o Pentágono, órgão responsável pela Defesa dos EUA, disse que a Coreia do Norte enviou 10 mil soltados para a Rússia e disse que o principal objetivo da cooperação militar entre os países é retomar a região russa de Kursk, ocupada pelas forças ucranianas.

Contexto geopolítico e reações

A r ecente vitória deDonald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos trouxe à tona discussões sobre negociações entre Moscou e Kiev. Trump, crítico da ajuda americana à Ucrânia, afirmou que poderia resolver o conflito em "24 horas", mas sem revelar detalhes.

Por outro lado, o presidente ucraniano Zelensky reafirmou sua posição de não ceder territórios ocupados pelo Exército russo. Ele declarou que busca uma solução diplomática para acabar com a guerra até 2025, mas destacou a oposição entre as demandas russas e ucranianas.

A Polônia, em resposta aos ataques, mobilizou caças e recursos para proteger seu território.

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