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Estudo apresenta propostas de economia energética para o setor industrial

Entre elas está a redução de perdas através de um melhor reaproveitamento de matérias-primas

Uma das medidas é a diminuição do consumo de metal, principalmente no setor automotivo e na produção de latas de alimentos (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 14h14.

São Paulo - Após três anos avaliando as indústrias, oito pesquisadores da Universidade de Cambridge divulgaram um estudo em que propõem redução no uso de materiais que consomem muita energia para diminuir em um quinto as emissões de carbono na atmosfera.

O estudo, dividido em seis partes, é apresentado com um disco que reúne 12 canções que apoiam mudanças de comportamento. A pesquisa tem propostas semelhantes ao relatório publicado na última semana pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A ONU afirmou que se houvesse melhor eficiência nos equipamentos, as emissões de fuligem e metano poderiam reduzir pela metade.

O principal pesquisador do trabalho, Julian Allwood, afirma que a indústria já demonstra interesse em reduzir o consumo de energia, pois isso significa uma economia de um terço dos seus custos, sendo assim mesmo as empresas que não se sensibilizarem pelo meio ambiente podem ajudar o planeta devido ao benefício financeiro.

Ao longo da pesquisa, com a indústria e fabricantes, os estudiosos buscaram verificar de que forma a demanda por materiais como metais, concreto e papel pode ser mais sustentável no futuro. Dentre os seis passos destacados, o primeiro propõe uma diminuição do consumo de metal principalmente no setor automotivo e na produção de latas de alimentos. Em seguida, o estudo sugere uma redução de perdas através de um melhor reaproveitamento de matérias-primas.


Outro ponto de destaque diz respeito ao reaproveitamento das sucatas. De acordo com os pesquisadores, o derretimento do processo de reciclagem gasta muita energia, então a melhor alternativa seria reduzir a sucata de aço pela metade cortando-a em pedaços menores para outras destinações. Eles defendem que primeiro deve-se reutilizar os componentes antigos e só depois reciclar.

A pesquisa ainda sugere o prolongamento da vida útil dos produtos e a redução do consumo. O professor da Coppetec/UFRJ e da FGV e biólogo, Ricardo Barros, afirmou em entrevista ao Globo que adotar a ecoeficiência é uma atitude inteligente e racional, mas ainda são poucos os que investem nisso.

Ainda de acordo com Barros, na década de 1970 um carro era dez vezes mais pesado do que hoje, mas com o tempo os equipamentos tornaram-se mais eficientes, ou seja, é uma tendência natural que já se percebe ao longo dos anos. Mesmo assim, os equipamentos industriais ainda não reduziram a demanda mundial por energia. Clique aqui para acessar a pesquisa completa da Universidade de Cambridge.

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São Paulo - Após três anos avaliando as indústrias, oito pesquisadores da Universidade de Cambridge divulgaram um estudo em que propõem redução no uso de materiais que consomem muita energia para diminuir em um quinto as emissões de carbono na atmosfera.

O estudo, dividido em seis partes, é apresentado com um disco que reúne 12 canções que apoiam mudanças de comportamento. A pesquisa tem propostas semelhantes ao relatório publicado na última semana pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A ONU afirmou que se houvesse melhor eficiência nos equipamentos, as emissões de fuligem e metano poderiam reduzir pela metade.

O principal pesquisador do trabalho, Julian Allwood, afirma que a indústria já demonstra interesse em reduzir o consumo de energia, pois isso significa uma economia de um terço dos seus custos, sendo assim mesmo as empresas que não se sensibilizarem pelo meio ambiente podem ajudar o planeta devido ao benefício financeiro.

Ao longo da pesquisa, com a indústria e fabricantes, os estudiosos buscaram verificar de que forma a demanda por materiais como metais, concreto e papel pode ser mais sustentável no futuro. Dentre os seis passos destacados, o primeiro propõe uma diminuição do consumo de metal principalmente no setor automotivo e na produção de latas de alimentos. Em seguida, o estudo sugere uma redução de perdas através de um melhor reaproveitamento de matérias-primas.


Outro ponto de destaque diz respeito ao reaproveitamento das sucatas. De acordo com os pesquisadores, o derretimento do processo de reciclagem gasta muita energia, então a melhor alternativa seria reduzir a sucata de aço pela metade cortando-a em pedaços menores para outras destinações. Eles defendem que primeiro deve-se reutilizar os componentes antigos e só depois reciclar.

A pesquisa ainda sugere o prolongamento da vida útil dos produtos e a redução do consumo. O professor da Coppetec/UFRJ e da FGV e biólogo, Ricardo Barros, afirmou em entrevista ao Globo que adotar a ecoeficiência é uma atitude inteligente e racional, mas ainda são poucos os que investem nisso.

Ainda de acordo com Barros, na década de 1970 um carro era dez vezes mais pesado do que hoje, mas com o tempo os equipamentos tornaram-se mais eficientes, ou seja, é uma tendência natural que já se percebe ao longo dos anos. Mesmo assim, os equipamentos industriais ainda não reduziram a demanda mundial por energia. Clique aqui para acessar a pesquisa completa da Universidade de Cambridge.

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