Estado Islâmico mostra novo vídeo com refém como “âncora”
Em propaganda do EI, John Cantlie mostra o dia a dia em Mossul, segunda maior cidade do Iraque que é dominada pelos extremistas há mais de cinco meses
Gabriela Ruic
Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 11h19.
São Paulo – Um novo vídeo divulgado neste final de semana por militantes do Estado Islâmico ( EI ) traz mais uma vez o refém britânico John Cantlie como âncora e tem como objetivo mostrar o dia a dia em Mossul, a segunda maior cidade do Iraque e que está há mais de cinco meses em controle do grupo.
Descrita por Cantlie como “a cidade mais agitada em todo o califado”, a cidade, ao menos na visão dos extremistas, vai muito bem: o comércio está fervendo, os índices de criminalidade estão em baixa e os hospitais estão abastecidos.
“A mídia gosta de retratar a vida por aqui como deprimente”, disse Cantlie. “Na realidade, fora os dias frios, mas ensolarados, a vida em Mossul segue normalmente”, continuou.
A ideia do vídeo, ao que tudo indica, é a de contrariar relatos recentes de que a situação da população não é tão boa assim. Segundo a BBC, redes de celulares não funcionam e não há água potável disponível. Já de acordo com o jornal The Washington Post, as escolas locais estão fechadas, não há médicos suficientes e doenças como hepatite têm se espalhado com rapidez.
John Cantlie
Esta não é a primeira vez que o refém britânico é usado como apresentador em propagandas do grupo. Em setembro, o jornalista apareceu em outro vídeo, no qual estava com um macacão laranja. Nele, prometia “mostrar a verdade sobre o EI” em uma série de programas.
Semanas depois, Cantlie, desta vez vestido como qualquer civil, reportou direto de Kobani, cidade que fica na fronteira da Turquia com a Síria, em uma espécie de reportagem que tentava mostrar os avanços do EI em relação à resistência curda local.
Refém do grupo desde os idos de 2002, Cantlie foi colega de cela de pessoas que foram executadas pelo grupo como os jornalistas americanos James Foley e Steven Sottloff e os voluntários britânicos Alan Henning e David Haines.
Veja o vídeo, em inglês e sem legendas, abaixo.
http://www.liveleak.com/ll_embed?f=ced724d11a62
São Paulo – Um novo vídeo divulgado neste final de semana por militantes do Estado Islâmico ( EI ) traz mais uma vez o refém britânico John Cantlie como âncora e tem como objetivo mostrar o dia a dia em Mossul, a segunda maior cidade do Iraque e que está há mais de cinco meses em controle do grupo.
Descrita por Cantlie como “a cidade mais agitada em todo o califado”, a cidade, ao menos na visão dos extremistas, vai muito bem: o comércio está fervendo, os índices de criminalidade estão em baixa e os hospitais estão abastecidos.
“A mídia gosta de retratar a vida por aqui como deprimente”, disse Cantlie. “Na realidade, fora os dias frios, mas ensolarados, a vida em Mossul segue normalmente”, continuou.
A ideia do vídeo, ao que tudo indica, é a de contrariar relatos recentes de que a situação da população não é tão boa assim. Segundo a BBC, redes de celulares não funcionam e não há água potável disponível. Já de acordo com o jornal The Washington Post, as escolas locais estão fechadas, não há médicos suficientes e doenças como hepatite têm se espalhado com rapidez.
John Cantlie
Esta não é a primeira vez que o refém britânico é usado como apresentador em propagandas do grupo. Em setembro, o jornalista apareceu em outro vídeo, no qual estava com um macacão laranja. Nele, prometia “mostrar a verdade sobre o EI” em uma série de programas.
Semanas depois, Cantlie, desta vez vestido como qualquer civil, reportou direto de Kobani, cidade que fica na fronteira da Turquia com a Síria, em uma espécie de reportagem que tentava mostrar os avanços do EI em relação à resistência curda local.
Refém do grupo desde os idos de 2002, Cantlie foi colega de cela de pessoas que foram executadas pelo grupo como os jornalistas americanos James Foley e Steven Sottloff e os voluntários britânicos Alan Henning e David Haines.
Veja o vídeo, em inglês e sem legendas, abaixo.