Espionagem ao celular de Merkel danifica credibilidade alemã
Parlamentar alemão disse que, se confirmada a espionagem dos EUA a Angela Merkel, isto seria "prejuízo para os interesses" de seu país
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h31.
Berlim - O presidente da comissão de segredos oficiais do Bundestag (câmara baixa alemã), Thomas Oppermann, afirmou nesta quinta-feira que, se for confirmado que os EUA espionaram o celular pessoal de Angela Merkel , isto seria um claro "prejuízo para os interesses" de seu país e danificaria enormemente a "credibilidade" de Washington.
Oppermann fez estas declarações antes de entrar em reunião extraordinária da comissão de segredos oficiais, convocada depois que o Executivo alemão confirmou ontem a tarde que tem informações que apontam que o celular da chanceler foi espionado pelos Estados Unidos .
"Se o telefone celular da chanceler Angela Merkel foi mesmo espionado", disse Oppermann, isto seria um "claro prejuízo para os interesses alemães" e suporia um grande revés para a "credibilidade dos EUA".
O presidente da comissão afirmou que a Alemanha conta com "indícios" desta espionagem que "confirmam" seus "temores" de que a espionagem americana teve acesso às conversas da chanceler e de milhões de alemães.
"Aparentemente, também fomos enganados pelo lado americano", assegurou Oppermann em relação às primeiras respostas apresentadas por Washington quando foi revelado o escândalo do suposto programa de espionagem em massa dos EUA.
Além disso, o presidente acrescentou que a partir de agora será mais difícil "voltar a acreditar nos EUA" quando assegurar que não está espionando as comunicações de particulares na Alemanha.
"Quem escutou o telefone celular da chanceler, também escuta as comunicações privadas e comerciais dos cidadãos", assinalou Oppermann.
O presidente também indicou o presidente da comissão de segredos oficiais que não se pode "imaginar" um tratado de livre-comércio com os EUA até que não fique convenientemente este assunto.
Alemanha e outros países reagiram com indignação e pediram contas a Washington depois que Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) americano, desvelou a existência do programa de espionagem dos EUA.
Berlim - O presidente da comissão de segredos oficiais do Bundestag (câmara baixa alemã), Thomas Oppermann, afirmou nesta quinta-feira que, se for confirmado que os EUA espionaram o celular pessoal de Angela Merkel , isto seria um claro "prejuízo para os interesses" de seu país e danificaria enormemente a "credibilidade" de Washington.
Oppermann fez estas declarações antes de entrar em reunião extraordinária da comissão de segredos oficiais, convocada depois que o Executivo alemão confirmou ontem a tarde que tem informações que apontam que o celular da chanceler foi espionado pelos Estados Unidos .
"Se o telefone celular da chanceler Angela Merkel foi mesmo espionado", disse Oppermann, isto seria um "claro prejuízo para os interesses alemães" e suporia um grande revés para a "credibilidade dos EUA".
O presidente da comissão afirmou que a Alemanha conta com "indícios" desta espionagem que "confirmam" seus "temores" de que a espionagem americana teve acesso às conversas da chanceler e de milhões de alemães.
"Aparentemente, também fomos enganados pelo lado americano", assegurou Oppermann em relação às primeiras respostas apresentadas por Washington quando foi revelado o escândalo do suposto programa de espionagem em massa dos EUA.
Além disso, o presidente acrescentou que a partir de agora será mais difícil "voltar a acreditar nos EUA" quando assegurar que não está espionando as comunicações de particulares na Alemanha.
"Quem escutou o telefone celular da chanceler, também escuta as comunicações privadas e comerciais dos cidadãos", assinalou Oppermann.
O presidente também indicou o presidente da comissão de segredos oficiais que não se pode "imaginar" um tratado de livre-comércio com os EUA até que não fique convenientemente este assunto.
Alemanha e outros países reagiram com indignação e pediram contas a Washington depois que Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) americano, desvelou a existência do programa de espionagem dos EUA.