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Espanha nega pressão alemã para usar ajuda de fundo

Porta-voz do governo espanhol rechaça informação divulgada em revista alemã

Revista diz que Merkel e o ministro de Finanças temem situação bancária da Espanha (©AFP / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2012 às 15h15.

Frankfurt - A Espanha negou uma reportagem da revista alemã Der Spiegel, publicada neste domingo, que afirmou que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o ministro de Finanças do país, Wolfgang Schäuble, estão pedindo que o governo espanhol use recursos da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

"Não houve pressão ou pedidos na semana passada nem antes disso", disse uma porta-voz do governo espanhol à agência Dow Jones. Segundo a Der Spiegel, os dois políticos alemães estão preocupados com a possibilidade de o governo espanhol não ser capaz de recapitalizar seus bancos sozinho e querem evitar uma escalada da crise nos países do sul da Europa caso a Grécia saia da zona do euro.

Na semana passada, Schäuble tentou convencer o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, a usar recursos da EFSF como colchão para a liquidez bancária, mas não teve sucesso. Especialistas do governo alemão acreditam que os bancos espanhóis precisam de uma injeção de capital entre 50 bilhões de euros e 90 bilhões de euros, segundo a Der Spiegel. As informações são da Dow Jones.

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"Não houve pressão ou pedidos na semana passada nem antes disso", disse uma porta-voz do governo espanhol à agência Dow Jones. Segundo a Der Spiegel, os dois políticos alemães estão preocupados com a possibilidade de o governo espanhol não ser capaz de recapitalizar seus bancos sozinho e querem evitar uma escalada da crise nos países do sul da Europa caso a Grécia saia da zona do euro.

Na semana passada, Schäuble tentou convencer o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, a usar recursos da EFSF como colchão para a liquidez bancária, mas não teve sucesso. Especialistas do governo alemão acreditam que os bancos espanhóis precisam de uma injeção de capital entre 50 bilhões de euros e 90 bilhões de euros, segundo a Der Spiegel. As informações são da Dow Jones.

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