Escândalo de Strauss-Kahn dá início a apostas sobre seu possível sucessor
Uma das favoritas para substituir Dominique Strauss-Kahn seria sua compatriota Christine Lagarde, a ministra de Finanças da França
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 07h04.
Washington - O escândalo que envolve o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e que segundo todos os indícios lhe custará o cargo na instituição, deu início a apostas sobre seu possível sucessor.
O posto máximo do organismo foi parar tradicionalmente nas mãos de um europeu em virtude de um pacto de cavalheiros firmado após o fim da Segunda Guerra Mundial e que, em contrapartida, assegura a presidência do Banco Mundial (BM) a um americano.
A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou sua preferência pela continuidade de um europeu à frente do FMI dada a situação crítica que atravessam países da zona do euro como Grécia, Irlanda e Portugal, com os quais a instituição está muito envolvida.
Desta forma, a favorita para substituir Strauss-Kahn seria sua compatriota Christine Lagarde, ministra de Finanças da França.
Outro europeu na lista é o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown, que já presidiu o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), principal órgão executivo do FMI e, por isso, conhece bem a instituição.
Ao nome de Brown se soma o do ex-presidente do Bundesbank Axel Weber.
Apesar da vantagem dos europeus, a pressão dos países emergentes para que se abandone uma regra defasada que não reflete seu crescente peso econômico no cenário internacional poderia provocar uma revisão da norma.
Entre os potenciais candidatos de um país emergente, está o ex-ministro da Economia turco Kemal Dervis, que atualmente trabalha no centro de estudos da Brookings Institution.
Outro possível substituto indicado pelos analistas é o atual governador do banco central mexicano, Agustín Carstens, um veterano das finanças que já ocupou o posto de "número dois" do organismo.
Mohamed El-Erian, um americano de origem egípcia, que preside o maior fundo de investimentos do mundo, o PIMCO, com sede na Califórnia, também figura na lista de candidatos, assim como o ex-ministro das Finanças sul-africano Trevor Manuel.
A lista, que provavelmente aumentará nos próximos dias, inclui também o nome do americano Stanley Fischer, subdiretor-gerente do FMI entre 1994 e 2001.
Strauss-Kahn, de 62 anos, compareceu nesta manhã de segunda-feira perante um tribunal de Nova York para enfrentar as acusações de tentativa de violação e de contato sexual criminoso com uma camareira do hotel Sofitel de Nova York.
A juíza Melissa Jackson negou o pedido de liberdade sob fiança de US$ 1 milhão solicitada pelo advogado de defesa, Benjamin Braffman, e fixou a próxima audiência do caso para sexta-feira.
Washington - O escândalo que envolve o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e que segundo todos os indícios lhe custará o cargo na instituição, deu início a apostas sobre seu possível sucessor.
O posto máximo do organismo foi parar tradicionalmente nas mãos de um europeu em virtude de um pacto de cavalheiros firmado após o fim da Segunda Guerra Mundial e que, em contrapartida, assegura a presidência do Banco Mundial (BM) a um americano.
A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou sua preferência pela continuidade de um europeu à frente do FMI dada a situação crítica que atravessam países da zona do euro como Grécia, Irlanda e Portugal, com os quais a instituição está muito envolvida.
Desta forma, a favorita para substituir Strauss-Kahn seria sua compatriota Christine Lagarde, ministra de Finanças da França.
Outro europeu na lista é o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown, que já presidiu o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), principal órgão executivo do FMI e, por isso, conhece bem a instituição.
Ao nome de Brown se soma o do ex-presidente do Bundesbank Axel Weber.
Apesar da vantagem dos europeus, a pressão dos países emergentes para que se abandone uma regra defasada que não reflete seu crescente peso econômico no cenário internacional poderia provocar uma revisão da norma.
Entre os potenciais candidatos de um país emergente, está o ex-ministro da Economia turco Kemal Dervis, que atualmente trabalha no centro de estudos da Brookings Institution.
Outro possível substituto indicado pelos analistas é o atual governador do banco central mexicano, Agustín Carstens, um veterano das finanças que já ocupou o posto de "número dois" do organismo.
Mohamed El-Erian, um americano de origem egípcia, que preside o maior fundo de investimentos do mundo, o PIMCO, com sede na Califórnia, também figura na lista de candidatos, assim como o ex-ministro das Finanças sul-africano Trevor Manuel.
A lista, que provavelmente aumentará nos próximos dias, inclui também o nome do americano Stanley Fischer, subdiretor-gerente do FMI entre 1994 e 2001.
Strauss-Kahn, de 62 anos, compareceu nesta manhã de segunda-feira perante um tribunal de Nova York para enfrentar as acusações de tentativa de violação e de contato sexual criminoso com uma camareira do hotel Sofitel de Nova York.
A juíza Melissa Jackson negou o pedido de liberdade sob fiança de US$ 1 milhão solicitada pelo advogado de defesa, Benjamin Braffman, e fixou a próxima audiência do caso para sexta-feira.